DHPP indicia acusado de matar e atear fogo no corpo de vendedor em Teresina
O relatório policial, remetido ao Poder Judiciário, foi assinado pelo delegado responsável pelas investigações, Danúbio Dias.O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito que investiga o assassinato do vendedor Francisco de Assis Gomes Paixão, que foi morto com golpes de faca e depois teve o corpo queimado na Vila Santa Bárbara, zona leste de Teresina e indiciou Lailson Sousa Nascimento por latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação e destruição de cadáver.

O relatório policial, remetido ao Poder Judiciário, foi assinado pelo delegado responsável pelas investigações, Danúbio Dias.
O delegado relatou que o crime foi presenciado pela ex-sogra e também pela ex-companheira do acusado, que efetuou um golpe de facão na boca da vítima que, por pouco não dilacerou sua arcada dentária, diante do tamanho da agressão.
“A conclusão é que se trata de latrocínio, visto que o assassino era usuário de drogas e os familiares dele relataram que, ultimamente, vinha cometendo furtos e roubos em Altos para fomentar o vício. No dia o crime, ele percebeu a vítima manuseando dinheiro e também viu que no veículo tinha muita mercadoria e quando a ex-sogra entrou em casa ele aproveitou para abordar a vítima. Apesar de o laudo não ter sido concluído, a vítima tinha um grande corte na região maxilar, como se o acusado tivesse derrubado a vítima e forçado o facão contra a boca da vítima, tanto que quase separa o maxilar, pois o corte vai de uma orelha a outra”, detalhou o delegado Danúbio Dias.
Acusado ficou cerca de 4 horas com o corpo da vítima no carro
“Não podemos concluir que a vítima tenha morrido naquele local, mas o fato é que depois de atingir a vítima com o facão, ele a colocou no banco traseiro do carro da própria vítima e o radar da BR 343 registrou o carro saindo de Altos para Teresina às 14h45, e ele só foi preso às 19h. Tivemos a confirmação de que ele foi a bocas de fumo com o corpo da vítima e ele foi localizado por volta de 19h”, ampliou o delegado.
Autor permaneceu em silêncio no presídio
Embora com todos os elementos de prova colhidos pelos investigadores do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa, ao ser ouvido em sede de depoimento no presídio, Lailson Sousa Nascimento resolveu permanecer em silêncio e não narrou nenhum detalhe sobre o crime.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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