Detentas da Penitenciária Feminina de Teresina participam de gincana cultural

Ação faz parte do programa permanente de ressocialização no Sistema Penitenciário do Piauí, e visa preparar essas mulheres para o retorno à vida em sociedade

As detentas da Penitenciária Feminina de Teresina participaram, na última sexta-feira (13), da 15º edição da gincana cultural, que acontece todos os anos na unidade prisional, e faz parte do programa permanente de ressocialização no Sistema Penitenciário do Piauí.

Foto: Divulgação/SejusCoordenadora de Educação nas Prisões do Piauí, Jussiara Valente, da Diretoria de Humanização da Sejus coordenou a atividade social na Penitenciária Feminina de Teresina
Coordenadora de Educação nas Prisões do Piauí, Jussiara Valente [ao centro], da Diretoria de Humanização da Sejus coordenou a atividade social na Penitenciária Feminina de Teresina

A ação tem o intuito de educar, aguçar a criatividade e reforçar os conhecimentos intelectuais, a partir de apresentação de talentos, de conhecimento cultural e de práticas lúdicas, e, consequentemente preparar as mulheres privadas da liberdade para o retorno à vida em sociedade.

Segundo a gerente do presídio, Cristiane de Praga, a atividade também auxilia na integração. “Essa gincana faz com que as detentas interajam e percebam que aqui não é só grade. Elas se entregam de corpo e alma, nas músicas, danças, roupas e brindes”, diz.

A reeducanda Marcilene Leonardo participa pela segunda vez da ação. “Esperamos pela gincana o ano todo. Nos organizamos e nos programamos porque é um dia diferente do nosso cotidiano. Aguardamos ansiosas e damos o melhor de nós. Apesar de cada uma ser diferente, quando nos unimos dá tudo certo”, conta.

A professora de educação física da unidade, Luci Santiago, é uma das coordenadoras do evento, juntamente com os outros professores da penitenciária. “É uma estratégia de ensino, a culminância de todo o trabalho que desenvolvemos ao longo do ano. É um momento de festejar, comemorar o final de ano. E também uma estratégia pedagógica, porque conseguimos estimular outras competências das internas, como a integração, aceitação, união e trabalho em equipe”, conclui.

Fonte: JTNews, com informações da CCOM/Governo do Piauí

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