Chico Lucas explica demora para perícia em cajus no caso das crianças envenenadas
"A investigação policial não é leviana, mas conduzida com responsabilidade e ética", afirmou.O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, se pronunciou nas redes sociais na noite desta segunda-feira (13) a respeito da reviravolta no caso dos irmãos que morreram envenenados no ano passado. Ele explicou a razão da demora na emissão do laudo pericial dos cajus que teriam sido consumidos pelas crianças – até então, a tese defendida pela polícia era de que Lucélia Maria da Conceição, vizinha de João Miguel e Ulisses, teria dado a eles as frutas envenenadas.

Chico Lucas afirmou que a análise das frutas coletadas na investigação carecia de reagentes químicos importados, que chegaram ao Piauí somente em dezembro.
“Quando assumi a Secretaria de Segurança Pública, o Piauí enfrentava o desafio da ausência de um laboratório de toxicologia. Em 2024, inauguramos o laboratório, e o caso dos cajus, em Parnaíba, foi o primeiro a contar com exames realizados localmente. No entanto, a análise exigiu reagentes químicos importados, que só chegaram em dezembro, o que prolongou o processo pericial”, declarou o secretário.

“Investigação policial não é leviana”
O chefe da SSP ressaltou que a investigação conduzida pela Polícia Civil do Piauí não foi leviana. “A prova técnica que libertou Lucélia Maria foi produzida pela Polícia Civil, reforçando nosso compromisso com a verdade e o devido processo legal, mesmo diante de possíveis erros. A investigação policial não é leviana, mas conduzida com responsabilidade e ética”, frisou.

Relembre o caso
Os irmãos Ulisses Gabriel da Silva e João Miguel da Silva foram hospitalizados no dia 22 de agosto do ano passado, com suspeita de envenenamento. Lucélia Maria, vizinha das crianças, foi presa um dia depois, apontada como principal suspeita após a Polícia Civil ter encontrado na sua casa o mesmo veneno detectado no organismo dos meninos.
João Miguel morreu no dia 28 de agosto e Ulisses Gabriel faleceu no dia 10 de novembro. Eles eram filhos de Francisca Maria da Silva, que morreu envenenada com mais dois filhos e um irmão no início deste ano, após comerem um arroz envenenado em casa, em Parnaíba. O principal suspeito do envenenamento é Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto de Francisca, que morava na mesma residência.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
Comentários
Últimas Notícias
-
Política Prefeito de Campo Maior (PI) é multado pelo TCE por falta de profissionais de apoio para alunos com deficiência
-
Política TCE mantém decisão contra ex-prefeito de José de Freitas e determina devolução de R$ 726 mil por uso irregular do FUNDEF
-
Política TCE-PI suspende salários de prefeito e vice de Pedro Laurentino por ilegalidade na fixação dos subsídios
-
Justiça Justiça Eleitoral põe vereadora Tatiana Medeiros no banco dos réus
-
Segurança Pública Homem é preso após vítima reagir a assalto na zona sul de Teresina
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Política TCE-PI aplica multa a prefeito e secretário de Amarante por má gestão da frota de veículos
-
Geral Morador do Renascença II relata dificuldades com a falta de água na zona Sudeste de Teresina
-
Geral Coronel Carlos Augusto destina R$ 300 mil para evento de games enquanto penitenciárias enfrentam crises
-
Política Ex-integrante de governo petista, Mainha se lança pré-candidato ao governo do Piauí pelo PL
-
Política Prefeitura de Parnaíba (PI) firma contrato de R$ 414 mil sem licitação com escritório de advocacia