Bolsonaro afirma que Brasil poderá comprar vacina contra COVID-19 da Moderna
O presidente citou um artigo científico publicado no New England Journal of Medicine, que aponta eficácia de 94% do imunizanteEm transmissão ao vivo em rede social, o presidente Jair Bolsonaro comentou na quinta-feira (31/12) que o Brasil poderá comprar doses da vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela empresa norte-americana Moderna. Ele não abordou detalhes de como o acordo poderia ocorrer.
 
O presidente citou um artigo científico publicado nesta semana no New England Journal of Medicine, que aponta eficácia de 94% do imunizante, a mesma anunciada antes pela empresa de biotecnologia. Ele também comentou sobre o início da vacinação em países como os Estados Unidos, a Alemanha e o Reino Unido, mas não abordou quando esse tipo de ação começará no País.
“Além da Pfizer, temos uma outra agora que se apresenta no momento, a Moderna, que poderá ser adquirida pelo Brasil", afirmou.
Desenvolvida em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niad, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, a vacina da Moderna está autorizada para uso nos Estados Unidos, desde 18 de dezembro, e no Canadá. Ela pode ser acondicionada em geladeiras por um mês e, se congelada, por até seis meses.
No começo de dezembro, a Moderna disse que espera entregar até 125 milhões de doses no primeiro trimestre de 2021, a maioria (de 85 milhões a 100 milhões) será destinada aos Estados Unidos. O País tem um acordo com a empresa para o fornecimento de 200 milhões de doses, o suficiente para imunizar 100 milhões de norte-americanos.
Questionado pela reportagem, o Ministério da Saúde informou que existe um memorando de entendimento com a Moderna e com outros laboratórios. A pasta citou reuniões com representantes da Moderna em novembro de 2020, além de outros quatro grupos - Pfizer, Janssen, Bharat Biotech e Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) - cujas vacinas estavam em fase avançada de desenvolvimento.
“No momento, há acordos e memorandos de entendimento firmados, a partir dos quais deverão ser efetuados contratos, a fim de disponibilizar o quanto antes a maior quantidade possível de doses de vacina para imunizar a população brasileira”, destacou a Saúde.
No caso da Moderna, o que existe é um memorado de entendimento não vinculante, que trata da intenção de um acordo para aquisição de vacinas, podendo sofrer alterações de cronograma e quantidade de doses. A pasta solicitou informações de preços, estimativa de entrega e os dados científicos sobre as três fases de estudos e testes da vacina.
Na live, Bolsonaro destacou, ainda, que mantém contato diário com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a pandemia no País. Ele também voltou a dizer que a vacinação contra o Novo Coronavírus não será obrigatória, mas voluntária, declarando que não tomará o imunizante por já ter sido infectado pela doença.
“Parte da população clama por elas. Então, quem está querendo a vacina a gente vai acertar. Da nossa parte, é grátis e não obrigatório”, declarou.
Além disso, dentre outros assuntos, reclamou que o preço das seringas está mais alto na pandemia. Uma tentativa recente de compra de seringas e agulhas pelo Ministério da Saúde fracassou, em que, das 331 milhões de unidades pretendidas, somente foram ofertadas 7,9 milhões em pregão eletrônico realizado no dia 29 de dezembro. O número corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta desejava adquirir.
Fonte: Estadão Conteúdo
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