ATENTADOS: Entidade nacional de defesa das prerrogativas de Policiais Penais cobra do MJSP criação de força-tarefa no PA
O ministro da Justiça, Anderson Torres, vem sendo cobrado pela AGEPPEN-BRASIL para instituir força-tarefa com sede na Superintendência da PF no Pará visando combater atentados a policiaisO presidente da Associação dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL), Jacinto Teles Coutinho, ao tempo em que reconhece que a remoção de presos para o Sistema Penitenciário Federal é importante, cobra do Ministério da Justiça ação urgente de combate aos atentados aos Policiais.
Os assassinatos aos profissionais do Sistema Prisional paraense, a mando de integrantes de facção criminosa, acontecem recorrentemente contra policiais penais e miliatres do Pará, e, neste sentido, o presidnete da Entidade (Ageppen-Brasil), indica a criação de uma força-tarefa especial a ser sediada na Superintendência da Polícia Federal no estado nortista, que necessariamente deve contar com a participação do governo do Pará, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP-PA); fato que deve ter repercussão direta e eficaz no combate aos atentados.
Jacinto Teles falou ao JTNEWS que, "à luz dos acontecimentos lastimáveis que continuam a ocorrer no Pará, deve ser criada uma força-tarefa coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob o controle investigativo da Polícia Federal, com o objetivo de identificar os mandantes dos atentados violentos contra policiais penais no Estado do Pará, que, como se sabe, a polícia já tem a informação concreta de qual facção criminosa partem as ordens de matar os policiais.
Então deve-se prender os integrantes de tal facção que estão em liberdade ordenando os assassinatos covardes contra os profissionais de segurança pública do estado", disse o presidente da AGEPPEN-BRASIL.
"Reconhecemos que é importante a remoção dos presos identificados como líderes faccionados, para o Sistema Penitenciário Federal, sob a custódia dos policiais penais federais, como ocorreu nesta semana, com o entendimento dos governos federal e estadual. Todavia, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, deve designar uma força-tarefa para agir em conjunto com o governo do Estado do Pará e trabalhar na identificação dos líderes maiores, dos mandantes desses crimes, considerando que as autoridades já sabem qual é a tal facção.
Agora tem que identificá-los e prendê-los, pois muitos ainda estão soltos, ou que estão presos comandando o crime organizado [do interior das prisões], não dá para continuar vendo profissionais pais de família sendo covardemente abatidos, sem que o Ministério da Justiça tome uma providência urgente, afinal de contas, o Pará é um estado-membro do territótio nacional.
Se fosse um membro do Congresso Nacional que estivesse na mira dos integrantes de uma facção criminosa? Ou um membro do governo federal? E se fosse um secretário de estado do governo do Pará ou de qualquer outro governo? Se fosse um deputado? Um governador ou mesmo o ministro da Justiça? Será se as autoridades ainda não tinham efetivamente combatido esses crimes repudiáveis? São crimes contra os direitos fundamentais, os direitos humanos de profissionais da segurança pública.
Qual o direito humano mais fundamental do que o direito de viver? Conclui Jacinto Teles, que é dirigente nacional da Associação de defesa das prerrogativas dos Policiais Penais do Brasil.
Fonte: JTNEWS
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