Ante inércia de autoridades da Administração, Policiais Penais reivindicam audiência com o governador do Amapá
Por não avançar na pauta de negociação com prepostos do governo, inclusive com encerramento da mesa de negociação sem solução das demandas, entidade requer diálogo direto com Chefe do ExecutivoO Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Amapá (SINPP-AP) solicitou oficialmente reunião com o governador do estado, Waldez Góes (PDT-AP), visando a apresentar diretamento ao Chefe do Executivo a proposta de realinhamento da tabela de curso superior dos Policiais Penais do estado aprovada recentemente e ainda não cumprida.
O sindicato enfatiza que não consegue avançar na pauta de negociação com os representantes do Governo do Estado, devido o fechamento e não avanços da mesa de negociação, ato esse que motivou a categoria em Assembleia Geral Pública a paralisar as atividades prisionais no estado.
O Sindicato dos Policiais Penais estaduais destaca que serão suspensas por um período de tempo as visitas às unidades prisionais, entrega de UVD (alimentos não perecíveis e de higiene básica), atendimentos e escoltas de internos, transferências internas, além de outras atividades. Serão mantidas apenas as atividades essenciais à garantia dos direitos fundamentais das pessoas privadas de liberdade.
A categoria pede o realinhamento da tabela de nível superior, que foi aprovada este ano pelo governo do estado, e, lamentavelmente no atual momento a Polícia Penal é a única categoria que recebe o menor salário da segurança pública do estado do Amapá, o que indiscutivelmente, representa uma discriminação e uma injustiça sem precedentes.
O vice-presidente da entidade sindical dos Policiais Penais, o policial penal Alexsandro Soares, reclama que "ao longo desses cinco meses de tentativas de negociações, as Secretarias de Planejamento e de Administração têm, ignorado as reiteradas tentativas de acordo visando a solução da demanda apresentada pela categoria", reclamou o dirigente sindical.
"Tivemos várias reuniões sem respostas, outras reuniões foram marcadas e deixaram os representantes da categoria policial penal por seis horas em espera e sequer atenderam, num verdadeiro gesto antidemocrático e sobretudo inaceitável, pois todos são dirigentes de órgãos públicos, mesmo que temporariamente as autoridades que deveriam atender aos servidores.
Na última reunião do dia 29/10 que estavam presentes os secretários da SEJUSP, SEPLAN e SEAD, quando cobramos resposta à proposta de nivelamento e da tabela de nível superior, fomos surpreendidos com a declaração incompreensível que deveríamos aguardar o governo iniciar as tratativas de data base no ano de 2022", declaou Alexandro Soares do SINPP-AP.O Sindicato ressalta ainda que o projeto de realinhamento salarial apresentado pela Entidade classista, já conta com o estudo do impacto financeiro nas contas públicas para o planejamento orçamentário de 2022.
No documento oficial do Sindicato enviado ao governador, Waldez Góes (PDT), foi mencionado também, que caso o governo não os atenda, a categoria irá realizar nesta sexta-feira (12/11), às 8:00 h, Ato Público de protesto em frente do IAPEN/CADEIÃO em Macapá.
Segundo o Presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Amapá, Machado Mesquita, a manifestação tem o objetivo de publicizar o pedido da categoria ao governador Valdez Góes para que o Chefe do Executivo dê a devida atenção na solução para a implementação da tabela salarial de nível superior já prevista em lei estadual.
A atividade policial penal é essencial para a segurança pública do estado, e não parou nenhum dia durante toda a pandemia, o que comprova o compromisso e sua importância para o desenvolvimento estratégico da segurança da população, portanto nada mais justo de que o governo estadual tratar a Polícia Penal de forma digna, atendendo o que determina a lei, e assim, a categoria terá sua autoestima elevada e prestará cada vez mais um serviço de excelência na segurança pública.
Fonte: JTNEWS
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