Advogados e ex-assessora do Governo são presos por envolvimento em dossiê falso contra magistrados no Piauí
A ação faz parte da 3ª fase da operação Vice-Cônsul e foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (22).Os advogados Juarez Chaves e Flávio Almeida Martins e a ex-assessora do Governo do Estado, Lucile Moura, foram presos nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (22), pela Polícia Civil do Piauí durante a terceira fase da Operação Vice-Cônsul que investiga a produção e disseminação de um dossiê falso com o objetivo de coagir magistrados do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI).
As ordens de prisão foram expedidas pelo juiz da Central de Inquérito nessa terça-feira (21), e cumpridas pela Polícia Civil nas primeiras horas de hoje. A investigação aponta que os detidos integram um esquema voltado à fabricação de informações inverídicas destinadas a comprometer a atuação de juízes e até um desembargador da Corte estadual.
De acordo com fontes ligadas ao caso, o dossiê continha acusações falsas e visava influenciar decisões judiciais e constranger os magistrados envolvidos. A operação também busca apreender documentos, celulares e computadores que possam conter provas da articulação.
As prisões são temporárias.
Segunda fase da operação
No dia 2 de setembro deste ano, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em seis endereços ligados ao advogado Juarez Chaves de Azevedo Júnior e a ex-assessora da Secretaria de Governo do Estado, Lucile Moura.
Primeira fase da operação: advogados investigados
Os mandados foram expedidos pela Central de Inquéritos de Teresina, atendendo a um pedido conjunto da Polícia Civil e do Ministério Público. A solicitação foi fundamentada em provas coletadas durante a primeira fase da operação, desencadeada na semana passada, que teve como alvos os advogados Henrique Martins e Flávio Martins, que também tiveram seus celulares apreendidos.
A operação foi batizada de "Vice-Cônsul" em referência à suposta ligação entre o chefe da organização criminosa no Piauí e o empresário Adailton Maturino dos Santos. Preso na Operação Faroeste, na Bahia, Maturino se apresentava falsamente como cônsul honorário da Guiné-Bissau, além de alegar ser juiz aposentado e mediador. Segundo as investigações, essa estratégia era usada para ganhar credibilidade e acesso a autoridades do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).
Investigação detalhada: denúncias falsas e dossiês
De acordo com a Polícia Civil, a investigação teve início após o registro de ocorrência que apontava indícios dessas práticas, levando à solicitação de medidas judiciais para coleta de provas. Os suspeitos teriam elaborado denúncias falsas e dossiês falsificados, com a finalidade de pressionar e coagir magistrados, além de manipular órgãos correcionais para obter vantagens em processos judiciais.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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