Técnicos e Auxiliares em Radiologia realizam vistoria no Hospital Regional de Picos

A visita teve como objetivo principal identificar as condições de trabalho dos profissionais da área que trabalham na unidade de saúde neste momento de pandemia

Um representante do Sindicato dos Tecnólogos, Técnicos e Auxiliares em Radiologia do Estado do Piauí (Sinttear-PI) realizou, nessa segunda-feira (24), uma vistoria no Hospital Regional Justino Luz de Picos.

Foto: Antônio RochaHospital Regional Justino Luz, em Picos
Hospital Regional Justino Luz, em Picos

A visita teve como objetivo principal identificar as condições de trabalho dos profissionais da área que trabalham na unidade de saúde neste momento de pandemia.

Segundo o representante do Sinttear-PI, Jadielson Veras, em relação aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) dos profissionais as situações encontradas no Hospital Regional de Picos foram: aventais descartáveis sem especificação técnica adequada e em quantidade controlada.

“Há um controle, com assinatura do profissional que recebeu (um kit 2 aventais descartáveis, 01 toca descartável, 4 máscaras descartáveis), para 12 horas de atividades profissionais, ou seja movimento para posicionamento radiológico de pacientes suspeitos ou confirmados pela COVID-19”, relata.

“O profissional técnico radiológico também vai manter contato com o paciente, suspeito ou não de ter COVID-19, então ele tem de se paramentar, e a qualidade do avental é muito baixa, solicitei a questão da especificação técnica, mas disseram que vem do governo do estado, e é de baixa qualidade, qualquer coisinha rasga”, declarou Jandielson Veras.

Sobre a testagem dos profissionais da Radiologia, Jadielson informou que não existe testagem realizadas, nem programação para testar todos os profissionais da Radiologia! Segundo ele, outras categorias (médica/enfermagem/fisioterapia) já foram testadas.

O sindicalista enumerou ainda outros problemas encontrados, que são crônicos, como proteção radiológica em quantidade e qualidade para equipe, pacientes e acompanhantes quando da necessidade do uso; não existe exames periódicos (Programa de Saúde Ocupacional – categoria tem que realizar exames de 6 em 6 meses).

Além de quantidade de profissionais inadequada para as dimensões do serviço, sobrecarregando a equipe; inexistência de Concursos ou Seleção Pública (Preconizando os Direitos Sociais da categoria)! Só existe um concursado; salários abaixo do Piso Salarial da Categoria – Lei 7.394/85 “não é cumprida” (são pagos em relação aos plantões) e o não pagamento dos 40% de insalubridade.

Fonte: RiachãoNet

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