"Quero uma chapa para ganhar as eleições", diz Lula sobre aliança com Alckmin
O petista destacou que aguarda a definição do novo partido do ex-governador para avançar nas negociaçõesNesta terça-feira (30/11), em entrevista para a rádio Gaúcha FM, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a hipótese de ter Geraldo Alckmin (de saída do PSDB) na vice de sua chapa presidencial em 2022.
O petista destacou que aguarda a definição do novo partido do ex-governador para avançar nas negociações. "Tive uma extraordinária relação com o Alckmin no meu governo. Ele está definindo qual será seu partido político e nós estamos no processo de conversar. Vamos ver se é possível construir uma aliança política. Mas é o seguinte: eu quero construir uma chapa para ganhar as eleições", disse Lula.
Ainda na segunda-feira (29/11), Alckmin fez novos acenos a uma aliança com Lula durante conversa a portas fechadas com presidentes de centrais sindicais, que defendem a aliança.
O tucano, que negocia filiação no PSB, PSD e União Brasil, tem sido cortejado por petistas para dar um caráter ideológico mais amplo à candidatura Lula, sinalizando ao centro e valorizando a responsabilidade fiscal no histórico de Alckmin como gestor.
Durante a entrevista, Lula voltou a afirmar que ainda não bateu o martelo sobre sua candidatura à Presidência, embora tenha assumido uma agenda claramente pré-eleitoral, de costuras regionais.
Se eleito, disse, vai rever a política de paridade de preços da Petrobras para tentar controlar a inflação, tema usado pelo petista como munição contra o presidente Jair Bolsonaro. Ele também criticou o teto de gastos adotado no governo do ex-presidente Michel Temer.
"O teto de gastos só pode ser aprovado em um país onde o presidente da República não tem autoridade moral para decidir o que fazer, o que gastar, onde investir", disse, sem explicitar se pretende buscar mudanças nos limites legais.
O petista voltou a se defender de acusações de corrupção em seus mandatos. Ele alegou que a marca dos governos petistas foram as políticas de inclusão social, não o mensalão e o petrolão. "Nenhum governo criou mais instrumentos de combate à corrupção que Lula e Dilma", disse, citando leis regulamentadas quando o partido ocupava a cadeira do Executivo, como a da delação.
"Quem praticou corrupção no PT foi punido, foi responsabilizado. O que nós queremos é que a investigação seja bem feita, que não seja feita por um mentiroso como o Moro ou por uma quadrilha como a do Dallagnol", afirmou.
Fonte: Estadão Conteúdo
Comentários
Últimas Notícias
-
Política
Justiça Eleitoral cassa mandato de prefeito de Simões por abuso de poder político nas eleições de 2024
-
Segurança Pública
Mulher é encontrada morta com marcas de tiros e mãos amarradas em estrada no Litoral do Piauí
-
Política
Eduardo Bolsonaro se pronuncia após ter mandato cassado
-
Justiça
STF determina adoção de plano para combater racismo estrutural no país
-
Segurança Pública
PF mira deputados em operação que apura desvio de cotas parlamentares
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Segurança Pública
Polícia Penal ganha destaque na PEC da Segurança Pública, após relatório do deputado federal Mendonça Filho
-
Política
Justiça Eleitoral cassa mandato de prefeito de Simões por abuso de poder político nas eleições de 2024
-
Justiça
Justiça do Piauí condena Bradesco a indenizar moradora de Regeneração em oito vezes o valor de empréstimo fraudulento
-
Saúde
Leite materno: o primeiro remédio contra doenças crônicas; por Grazi Mantovaneli
-
Política
Prefeitura ignora proposta de R$ 171 mil e contrata por R$ 223 mil após prazo de 5 minutos