Prisão domiciliar de Bolsonaro repercute na imprensa internacional

O caso ganhou destaque em veículos de comunicação dos Estados Unidos, Reino Unido, França e Catar.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), repercutiu amplamente na imprensa internacional nessa segunda-feira (4). O caso ganhou destaque em veículos de comunicação dos Estados Unidos, Reino Unido, França e Catar.

Foto: Tânia Rego | Agência BrasilEx-presidente Jair Bolsonaro.
Ex-presidente Jair Bolsonaro.

Nos EUA, o New York Times destacou que “o caso de Bolsonaro está no centro da disputa tarifária do presidente Trump com o Brasil”. A reportagem lembrou que Donald Trump classificou o processo contra Bolsonaro uma “caça às bruxas”.

O Wall Street Journal destacou que, nas últimas semanas, Trump buscou intervir em favor de Bolsonaro, e que, depois isso, a Justiça brasileira determinou o uso de tornozeleira eletrônica e proibiu Bolsonaro de se aproximar da embaixada dos Estados Unidos ou de utilizar redes sociais.

No Reino Unido, o The Guardian citou trechos da decisão em que Moraes afirma que Bolsonaro usou as redes sociais de aliados para compartilhar mensagens com “claro encorajamento e incitação a atacar o Supremo Tribunal Federal” e “apoio explícito à intervenção estrangeira no Judiciário brasileiro”.

A BBC informou que Bolsonaro nega as acusações de que teria planejado um golpe e mencionou que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) colocou o pai no viva-voz para conversar com manifestantes no Rio de Janeiro durante os protestos desse domingo (3).

A Al Jazeera relatou que Bolsonaro está sob prisão domiciliar enquanto responde a acusações de ter tentado reverter a eleição de 2022, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva. Já a France-Presse destacou o trecho da decisão de Moraes que afirma que a Justiça brasileira não aceitará ser “tratada como uma tola”. A Associated Press informou que promotores acusam Bolsonaro de liderar uma organização que planejou não apenas anular o resultado eleitoral, mas também assassinar o presidente Lula e um ministro do STF.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

Comentários