Presidente do PT nacional consta como morta e com nome “Bolsonaro” em sistema do SUS

Após ser hackeada, Gleisi Hoffmann precisa provar que está viva para tomar 2ª dose da vacina contra COVID-19

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann (PR), teve o seu cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) hackeado. Os registros informam que Gleisi já teria falecido e, por conta disso, ela enfrenta dificuldades para tomar a 2ª dose da vacina contra a COVID-19.

Foto: Agência SenadoGleisi Hoffmann
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann, está realizando trâmites burocráticos para reativar o seu cadasto no SUS

Segundo divulgado pela Folha de São Paulo, nesta 3ª feira (13/07), a deputada tomou a 1ª dose do imunizante normalmente em um posto de vacinação em Brasília. Assim que deixou o local, profissionais de saúde entraram em contato para informá-la que tinha sido dado baixa no cadastro dela e que ela constava como morta. Agora, Gleisi precisa provar que está viva para reativar o cadastro.

Ainda de acordo com a reportagem, ao lado do nome completo da petista aparece o nome “Bolsonaro”, como um suposto apelido.

Gleisi, então, pediu ajuda ao deputado Alexandre Padilha (PT-SP), que foi ministro da Saúde durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT-RS). Ele lembrou à colega que o site da pasta já sofreu uma série de ataques hackers e que a alteração no cadastro dela pode ter alguma relação com isso.

Ataques

Em fevereiro deste ano, a rede do Ministério da Saúde foi invadida por hackers, mas não houve vazamento de informações. O hacker só deixou um recado sobre as falhas de segurança do sistema: “este site é um lixo!“, escreveu.

Outro ataque ocorreu em novembro de 2020, quando a pasta identificou a existência de vírus em algumas estações de trabalho e teve que bloquear o acesso dos funcionários ao sistema para evitar sua a propagação.

Em um vazamento de senhas anterior, em novembro de 2020, os dados pessoais de 16 milhões de brasileiros que se submeteram a testes para COVID-19 chegaram a ser expostos. Entre as pessoas que tiveram os seus dados expostos estão o presidente Jair Bolsonaro, ministros e governadores.

Fonte: JTNEWS com informações do Poder 360

Comentários