Policial penal Augusto César Coutinho fala dos 28 anos de profissão no Sistema Prisional do Ceará

Sou Augusto César Coutinho, Policial Penal no Estado do Ceará, bacharel em direito, ex-presidente do Sindicato dos Policiais Penais e do Conselho Penitenciário deste Estado alencarino e faço parte da turma de policiais penais de  1995, que nesse último dia 20/6 completou 28 (vinte e oito) anos no quadro de servidores efetivos do Sistema Penitenciário do Estado cearense.

Foto: Wanderson Pereira

Augusto César Coutinho completa 28 anos no Sistema Prisional do Ceará

Foram 77 (setenta e sete) abnegados e abnegadas que mediante concurso público iniciaram suas atribuições policialescas nas unidades prisionais, sobretudo nos antigos IPPS, IPPPOO I e Auri Moura que na época funcionava no bairro Jacarecanga, em Fortaleza.

Destaca-se que o concurso daquele período ocorreu depois de mais uma crise no Sistema Penitenciário: uma rebelião no IPPS que teve repercussão internacional onde foi feito refém, entre outros, o então Cardeal Arcebispo de Fortaleza da Igreja Católica, Dom Aloísio Lorscheider.

Foram 28 (vinte e oito) anos de muitas lutas e conquistas, de sonhos realizados, crescimento profissional, a despeito das decepções, frustrações e ilusões, mas sempre na certeza do dever cumprido,baseado na ética profissional e nos princípios que norteiam o serviço público.

Foto: CNBB/Arquivo

Dom Aloísio Lorscheider, em 15 de março de 1994, foi tomado como refém por detentos do Instituto Penal Paulo Sarasate, em Fortaleza (CE).

Nesse sentido, compartilho com alegria essa data com meus familiares,  amigos e amigas de turma e com os demais que integram hoje a distinta Polícia Penal do Estado do Ceará, instituição que tenho orgulho de pertencer e da qual encerrarei em breve a minha carreira, não por outra razão a não ser pelo sentimento do dever cumprido com maestria.

Augusto César Coutinho é Policial Penal no Estado do Ceará.