PF deflagra operação para combater desvio de recursos em hospital de campanha de Minas Gerais
A Operação Entre Amigos cumpre quatro mandados de prisão temporária e 26 mandados de busca e apreensão em oito cidades mineirasA Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (11/12), a operação Entre Amigos, que investiga supostos desvios por Organização Social (OS) responsável pela gestão da Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto e do Hospital de Campanha de Divinópolis (MG), em contrato que ultrapassa R$ 100 milhões.

Os agentes cumprem quatro mandados de prisão temporária e 26 mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Divinópolis, Belo Horizonte, Oliveira, Betim, Contagem, Mateus Leme, Lagoa Santa e São Joaquim de Bicas. Mais de 110 policiais federais e 10 auditores da Controladoria-Geral da União participam das ações.
A Justiça expediu ainda 50 ordens de afastamento de sigilo fiscal e bancário, uma de afastamento de função pública e quatro de afastamento do exercício de atividade econômica. Além disso, foi ordenado o bloqueio de mais de R$ 2 milhões em bens de nove empresas investigadas.
Segundo a PF, a investigação teve início após uma denúncia de suposto sobrepreço na locação de ambulâncias para a UPA. No entanto, após a corporação analisar documentos apresentados pela Prefeitura de Divinópolis e a Controladoria-Geral da União avaliar algusn contratos, a investigação foi ampliada para também abarcar a contratação de Organização Social para gerenciamento da UPA Padre Roberto e do hospital de campanha.
O valor total do contrato de gestão firmado entre a Prefeitura e a OS, com vigência de 60 meses, somado aos dois termos aditivos, é de mais de R$ 103 milhões de reais. O montante envolve recursos provenientes de fontes municipais, estaduais e de repasses do Fundo Nacional de Saúde (FNS), indicou a PF.
Segundo a corporação, as análises ad CGU identificaram ‘fortes indícios’ de desvio de recursos em contratações realizadas pela OS: favorecimento de empresas; ausência de divulgação de editais; e sobrepreço em compras.
Além disso, há indícios de que a entidade teria sido favorecida pela Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis em seu processo de qualificação como Organização Social.
A Polícia Federal apontou que os investigados podem responder pelos crimes de fraude em licitação, desvio de recursos públicos e associação criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 19 anos de prisão.
Fonte: Estadão Conteúdo
Comentários
Últimas Notícias
-
Piauí Ministério da Agricultura recolhe vacinas após mortes de 209 animais no Piauí
-
Geral Homem morre após cair de motocicleta próximo à Colônia Agrícola Major César
-
Geral Vice-prefeita de José de Freitas recebe alta após diagnóstico de leucemia
-
Política Ex-prefeito de Santa Rosa do Piauí é multado por irregularidades em contratações sem licitação
-
Geral Três pessoas morrem após colisão envolvendo três veículos na BR 316 em Caxias
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Segurança Pública Homem é morto a facadas durante briga com irmão no Litoral do Piauí
-
Política MPPI aciona na Justiça, prefeito de Campo Maior por retenção indevida superior a R$ 2 milhões de empréstimo consignado
-
Justiça Site do STF destaca ADI que invalidou lei de MG que permitia contratação sem concurso para a Polícia Penal
-
Geral Família de Alice Brasil agradece equipe do Samu de Teresina após tragédia no Colégio CEV
-
Geral Prefeitura de Simões (PI) firma contrato de R$ 1,6 milhão para reforma de escola municipal com prazo de seis meses