Pesquisa mostra aprovação de Lula em alta, chegando a 54%
67% acreditam que o governo deve priorizar os mais pobres; 84% defendem isenção de impostos sobre carnes.A terceira rodada da pesquisa Genial/Quaest de 2024, divulgada nessa quarta-feira (10/7), aponta alta na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atingindo seu melhor índice no ano: 54%, enquanto a desaprovação caiu para 43%. Na pesquisa anterior, realizada em maio, 50% aprovavam e 47% desaprovavam sua gestão.

A avaliação do trabalho do governo também melhorou, embora dentro da margem de erro de dois pontos percentuais: agora, 36% dos entrevistados classificam o governo de forma positiva, em comparação com 33% no levantamento anterior. A parcela que avalia o governo negativamente caiu de 33% para 30%. Já a proporção que considera o governo regular variou de 31% para 30%.

Em síntese, os números aferidos pela pesquisa indicam uma recuperação na popularidade do presidente, após um período prolongado de aumento na desaprovação e queda na aprovação de Lula. No entanto, apesar do aumento na aprovação, a percepção geral sobre a economia permanece negativa para a maioria dos brasileiros, com um sentimento predominante de que a vida piorou nos últimos 12 meses.
O levantamento foi conduzido presencialmente entre os dias 5 e 8 de julho de 2024, com 2.000 pessoas com 16 anos ou mais de todos os estados. A margem de erro para os resultados gerais é de 2 pontos percentuais.
Confira os principais destaques
Aprovação: Passou de 62% para 69% entre aqueles que ganham até dois salários mínimos, enquanto a desaprovação caiu de 35% para 26%. Entre as pessoas de 35 a 59 anos, 56% aprovam o trabalho do presidente (eram 50% em maio) e 41% desaprovam (eram 48% em maio). Entre as mulheres, a aprovação subiu de 54% para 57%, enquanto a desaprovação recuou de 44% para 39%. Na região Sudeste, a desaprovação caiu de 55% para 48%.
Valorização dos salários: Nove em cada dez entrevistados (90%) avaliam que o salário deve ser aumentado todo ano acima da inflação. Para 87%, os juros no Brasil são muito altos. Além disso, 67% dos brasileiros ouvidos acham que o governo deve priorizar os mais pobres em vez de dar satisfação ao mercado, enquanto 29% discordam.
Carnes isentas de impostos: 84% avaliam que as carnes consumidas pelos mais pobres deveriam ser isentas de impostos.
Críticas ao BC são bem vistas: Dois em cada três brasileiros (66%) concordam com as críticas de Lula à política de juros do Banco Central, enquanto 23% pensam o contrário. A maioria (53%) não acredita que as falas do presidente tenham sido a principal razão para a alta do dólar, contra 34% que responsabilizam Lula pela escalada da moeda americana.
Avaliação economia retrospectiva: 36% dos entrevistados avaliam que a situação econômica no Brasil piorou nos últimos 12 meses, 28% acham que melhorou e 32% dizem que permaneceu igual. Para 63%, houve diminuição no poder de compra, enquanto 21% notaram um aumento e 14% dizem que permaneceu inalterado. No último mês, 61% apontaram aumento nas contas de água e luz, 44% nos preços dos combustíveis e 70% nos alimentos.
Avaliação economia prospectiva: Para os próximos 12 meses, 52% esperam uma melhora na economia, 27% preveem uma piora e 18% não acreditam em mudanças significativas.
Maiores preocupações: Saúde continua no topo da lista de preocupações, mencionada por 15% dos entrevistados, seguida por economia/crise/inflação (12%), violência/criminalidade (12%), fome (10%), corrupção (10%) e desemprego (9%).
Fonte: JTNEWS com informações do JOTA
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