Padre é afastado após denúncias de estupro e assédio contra adolescentes em Timon
Segundo a Diocese de Caxias, a medida busca "evitar escândalos e defender a liberdade das testemunhas".A Diocese de Caxias, no Maranhão, decidiu afastar o padre Raimundo Luzia Gonzaga de Sousa temporariamente da Paróquia Menino Jesus de Praga, situada em Timon, após tomar conhecimento de denúncias em que o clérigo é acusado de assediar e estuprar adolescentes. Segundo nota oficial publicada no dia 06 de julho e assinada pelo bispo de Caxias, Dom Sebastião Lima Duarte, a medida busca “evitar escândalos, defender a liberdade das testemunhas e guardar o curso da justiça”.
No tempo em que está afastado, o sacerdote não poderá exercer qualquer ministério eclesiástico, principalmente a celebração da Santíssima Eucaristia e o exercício público de atos que demandam o poder de ordem sagrada. “Para quem é padre, habituado com estas coisas, isto já é um castigo, mesmo sem sê-lo formalmente. O processo canônico corre em segredo e até a próxima semana será enviado tudo para o Dicastério da Doutrina da Fé, no Vaticano, em Roma”, diz trecho de nota publicada pela Diocese.
Desde 13 de junho, denúncias anônimas começaram a ser apuradas pela Comissão de Investigação Prévia, responsável pela apuração do caso. Nessa quarta-feira (09), houve uma reunião com o bispo, ocasião em que foi entregue oitivas com duas supostas vítimas.
A primeira, que na época dos abusos tinha 16 anos, alegou ter sido assediada pelo padre Raimundo Luzia, enquanto a segunda, na época com 17 anos, disse ter sido vítima de estupro. O acusado também foi ouvido.
Depois dessa reunião, o bispo de Caxias a afirmou que ainda falta se reunir com a Comissão Diocesana de Tutela de Menores e Pessoas Vulneráveis, para encaminhar o processo à Roma, no Vaticano. “Dom Sebastião lamenta, reza, pede perdão às supostas vítimas e seus familiares e roga que o bom Deus conduza a todos na justiça e na paz”, informou a assessoria da Diocese.
A delegada Rosa Lina, da Delegacia da Mulher de Timon, afirmou que a Polícia Civil do Maranhão está tomando as providências cabíveis sobre o caso. “Temos apenas informações preliminares que surgiram de grupos de Whatsapp. Equipe de investigação está averiguando os fatos, mas nenhuma das vítimas chegou a procurar a polícia”, declarou a delegada.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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