Ministério da Saúde utilizou 67,8% da verba disponibilizada para o combate à COVID-19
Dos R$ 41,7 bilhões disponibilizados ao governo federal, R$ 28,3 bilhões (67,8%) foram executados pelo MinistérioDos R$ 41,7 bilhões disponibilizados ao governo federal por meio de créditos extraordinários para ações de prevenção e combate à pandemia do novo Coronavírus, R$ 28,3 bilhões (67,8%) foram executados. O balanço foi realizado pela equipe do Ministério da Saúde em entrevista online nessa quinta-feira (27) em Brasília.

Dos R$ 28,3 bilhões pagos, R$ 25,4 bilhões foram repassados a estados e municípios. O Ministério da Saúde apresentou novamente o saldo em conta de estados e municípios, para demonstrar a execução também por estes entes federados. Em 31 de julho, ainda sobravam em conta o R$ 25,2 bilhões, sendo R$ 8,12 bilhões na esfera estadual e R$ 17,1 bilhões na esfera municipal.
Segundo o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, entre os motivos para a não execução da totalidade dos recursos estão “programas em implementação, pagamento de contratados da União, renovação de leitos habilitados, contrato assinado com a Astrazeneca [laboratório da vacina de Oxford] e projetos de emenda parlamentar em análise”.

Equipamentos
Até o momento foram entregues 10.711 ventiladores pulmonares para Unidades de Terapia Intensiva e para uso durante transporte, como em ambulância. O estado que mais recebeu foi o Rio de Janeiro, com investimento de R$ 1,08 milhão.
Foram habilitados 12.166 leitos de UTI, com investimento de R$ 1,7 bilhão. Como o custeio abarcava 90 dias, os representantes do ministério informaram que em alguns casos estão sendo renovados os pagamentos para os leitos, estendendo por mais 30 dias. O estado mais contemplado foi São Paulo (2.831).
O Ministério da Saúde repassou 255,4 milhões de unidades de equipamentos de proteção individual (EPIs), sendo 176,8 milhões de máscaras cirúrgicas, 36,9 milhões de luvas, 18,2 milhões de máscaras N95, 17,2 milhões de toucas e sapatilhas e 3,1 milhões de aventais. O estado que mais recebeu foi São Paulo (40,2 milhões de unidades).

Testes e medicamentos
Foram distribuídos pelo Ministério da Saúde, 6,3 milhões de kits para testes laboratoriais (RT-PCR). Destes, foram realizados 2,6 milhões na rede pública. Já os laboratórios privados processaram 2,1 milhões de exames, totalizando 4,8 milhões destes procedimentos no país desde o início da pandemia.
Já os sorológicos (que não servem para diagnóstico, mas para auxiliar a vigilância epidemiológica) tiveram 8 milhões de kits distribuídos e 3,36 milhões foram realizados na rede pública. Já na rede privada, 1,3 milhão de kits foram ofertados, totalizando 6,55 milhões em todo o país.
Já em relação aos medicamentos, a pasta distribuiu 20,1 milhões de unidades, sendo 5,4 milhões de cloroquina e 14,7 milhões de cápsulas de Oseltamivir. Sobre os remédios para intubação, foram encaminhadas 4,09 milhões aos estados.
Foram adotadas estratégias como compras internacionais (no Uruguai), requisição administrativa juntamente aos fabricantes, obtenção de doação da União Europeia e um pregão centralizado. Neste último caso, foram homologados dois dos nove itens licitados.
Pnad COVID-19
O Ministério da Saúde apresentou os resultados da Pesquisa Pnad COVID-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo investigou pessoas com algum dos sintomas da COVID-19, como febre, tosse, dor de garganta, dificuldade de respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular.
Do total de pessoas pesquisadas, 24 milhões apresentaram algum sintoma em maio, 15,5 milhões em junho e 13,7 milhões em julho. As manifestações mais relatadas foram perda de olfato ou paladar; tosse, febre e dificuldade de respirar; e tosse, febre e dor no peito.
Tomando o dado mais atual, referente a julho, no recorte por estados, aqueles com maior percentual foram Amapá (9,3%), Paraíba (8,9%), Distrito Federal (7,8%), Rio Grande do Sul e Bahia (7,7%).
Do total analisado, 3,3 milhões de pessoas procuraram estabelecimentos de saúde. Deste total, 1,4 milhão de pessoas foram a postos de saúde, 1,1 milhão a hospitais e 600 mil buscaram um pronto-socorro ou Unidade de Pronto Atendimento. Igual número se dirigiu a hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Das pessoas que decidiram ir a um estabelecimento de saúde, 75% procuraram o SUS.
Ainda conforme a pesquisa, 13,3 milhões de pessoas fizeram o teste para diagnóstico da COVID-19. Essa atitude variou diretamente conforme a renda. O índice foi de 3,5% entre as pessoas com renda domiciliar per capita de até R$ 295, enquanto naquelas com renda entre R$ 1,9 mil e R$ 4,8 mil chegou a 14,2%.
Fonte: Agência Brasil
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