Maia espera que Congresso analise vetos à lei do saneamento básico

Segundo ele, o veto mais relevante de Bolsonaro descumpriu um acordo político feito com o Parlamento, apesar de ter sido correto do ponto de vista do mercado

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que espera que o Congresso Nacional decida logo sobre os vetos do presidente da República, Jair Bolsonaro, a artigo da lei que atualiza o novo marco legal do saneamento básico no Brasil.

Foto: Najara Araújo/CÂMARARodrigo Maia será o principal foco na aprovação do Projeto já votado no Senado - profissionais de segurança pública e de saúde mobilizam-se para concretizar vitória
Rodrigo Maia

Segundo ele, o veto mais relevante de Bolsonaro descumpriu um acordo político feito com o Parlamento, apesar de ter sido correto do ponto de vista do mercado. “Do ponto de vista do acordo político, não cumpriu o acordo, e na política, a palavra é muito importante”, disse.

Maia participou na tarde desta quinta-feira (30) de evento promovido pela Fundação Getúlio Vargas que debateu a “A Importância do Seguro no Marco Legal de Saneamento Básico”.

Bolsonaro vetou 12 pontos da lei. O veto considerado polêmico se deu sobre o artigo que autorizava municípios a renovar, por 30 anos, os contratos em vigor com as companhias de saneamento.

A regra beneficiaria até mesmo cidades onde o serviço é prestado hoje sem um contrato formal. Com o veto, os governos locais serão obrigados a realizar licitações para substituir esses contratos.

A iniciativa da prorrogação foi fruto de acordo entre o Congresso e governadores, mas o governo federal alegou que o prazo de 30 anos era demasiado e acabaria postergando soluções importantes para o setor.

Rodrigo Maia afirmou que é importante que o processo legislativo chegue ao seu final, com a votação dos vetos presidenciais, para “ter a lei organizada” e “para o setor privado ter a regra estabelecida e começar a pensar nos investimentos”, afirmou.

“Uma boa regulação no saneamento vai nos ajudar a realizar investimentos numa área tão sensível e com números absurdos”, destacou Maia.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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