Juiz mantém prisão de acusado de envenenar família em Parnaíba
Francisco de Assis Pereira da Costa foi submetido a audiência de custódia nesta quinta-feira (09).O juiz Fernando José Alves Silva, substituto da Central Regional de Inquéritos III, em Parnaíba, decidiu pela manutenção da prisão de Francisco de Assis Pereira da Costa, pedreiro acusado de ter envenenado uma família no Litoral do Piauí. Ele foi submetido a audiência de custódia nesta quinta-feira (09), que culminou com o reconhecimento da legalidade do cumprimento do mandado de prisão.
A decisão do magistrado se deu em consonância com o parecer do Ministério Público do Piauí (MPPI), para que fosse comunicado o devido cumprimento do mandado de prisão temporária. Com isso, também foi determinado o encaminhamento de Francisco de Assis à Penitenciária Mista Juiz Fontes Ibiapina, situada em Parnaíba.
O acusado de envenenar quatro pessoas da mesma família foi preso na quarta-feira (08). O mandado foi expedido após manifestação da autoridade policial responsável pela investigação do caso.
Relação conturbada com a família
Conforme divulgado pelo delegado Abimael Silva, Francisco de Assis Pereira da Costa possuía uma relação conflituosa com os familiares, além de nutrir um ódio por sua enteada, Francisca Maria Silva, que morreu após apresentar sinais de envenenamento. Ele é apontado como o principal suspeito por ter sido o último a dormir na casa em que moravam 11 pessoas, na noite anterior ao envenenamento.
Material sobre nazismo
Durante as diligências de busca no imóvel em que aconteceu o crime, a Polícia Civil do Piauí localizou um baú do acusado, lotado com livros e revistas sobre nazismo.
Pesticida encontrado na comida
Uma análise pericial dos alimentos consumidos pelas vítimas de envenenamento apontou para a presença de terbufós, da classe dos organofosforados, no arroz. O resultado da análise feita pelo Instituto de Medicinal Legal foi divulgado nessa segunda-feira (06).
Quatro pessoas morreram
Após ingerirem o alimento no dia 1º de janeiro, um adolescente de 18 anos e um bebê de 1 ano morreram logo após darem entrada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Seis dias depois, uma criança de três anos que estava internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) não resistiu e também faleceu em decorrência das complicações do envenenamento.
A mãe das crianças, Francisca Maria Silva, morreu no dia 7 de janeiro no Hospital Nossa Senhora de Fátima. Enquanto isso, uma das vítimas, uma criança de 4 anos, continua internada na UTI pediátrica do HUT.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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