Jeová Alencar volta a defender rompimento de contrato entre prefeitura e empresários do transporte em Teresina

"Não existe outra alternativa que não seja o rompimento desse contrato, isso tá claro", declarou o presidente da Câmara Municipal de Teresina.

Na manhã desta quarta-feira (06), o presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Jeová Alencar (MDB), voltou a defender o rompimento de contrato entre Prefeitura e empresários do transporte público.

Foto: Laís Vitória/JTNEWSPresidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Jeová Alencar (MDB)
Presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Jeová Alencar (MDB)

De acordo com Jeová Alencar, um acordo entre as partes seria inviável, pois ele afirma que os empresários não iriam cumprir com o que foi acordado. 

“Não tenho nenhuma dúvida que a melhor saída seria um acordo em que ambas as partes pudessem honrar. Tenho certeza que a Prefeitura honra, mas os empresários não vão honrar”, pontuou.

Conforme o vereador, parte das empresas que compõem os quatro consórcios do transporte público em Teresina não possuem condições para atender a demanda da população. 

"Não existe outra alternativa que não seja o rompimento desse contrato, isso tá claro, nítido que as empresas não querem mais operar no sistema de Teresina são pouquíssimas empresas que ainda tem condições de colocar ônibus na rua. São poucos que ainda tem ônibus, que ainda tem garagem. O Consórcio Poti, por exemplo, tem empresários que nem ônibus tem, vimos empresas que vieram tomar os ônibus na madrugada porque não pagaram, vão atrás de veículos sucateados para colocar em Teresina. Por isso que digo que não tem possibilidade de fazer acordo”, explicou o posicionamento. 

Jeová Alencar tem defendido firmemente que uma nova licitação seja lançada a fim de que outras empresas tenham condições de se estabelecerem na capital. 

Desde o ínicio desta semana membros do Palácio da Cidade, por meio da Superintendência Municipal de Transportes (Strans) e Procuradoria do Município (PGM) tem realizado reuniões com o grupo empresarial para chegar a um consenso, o que ainda não obteve sucesso.

Fonte: JTNEWS

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