Instituto da Pessoa com Deficiência denuncia tentativa de remoção que atenta contra a dignidade humana no CSU
No local, o Instituto desenvolve ações, projetos, eventos e participa de audiências. Tudo isso enquanto cuida de crianças e jovens com deficiência.A presidente do Instituto da Pessoa com Deficiência, Dra. Gimara Costa, divulgou nessa segunda-feira (28) uma nota para relatar a situação enfrentada pela instituição, que há mais de seis anos ocupa uma sala no prédio do Centro Social Urbano (CSU) do Parque Piauí, em Teresina.

Segundo a presidente, o espaço foi ocupado com dignidade e propósito desde antes da reforma do prédio. No local, o Instituto desenvolve ações, projetos, eventos e participa de audiências. Tudo isso enquanto cuida de crianças e jovens com deficiência, muitos dos quais alimentam-se por sonda ou respiram por traqueostomia.
“Mas agora, estamos sendo atacadas”, denuncia a presidente, que afirma que o coordenador local do CSU, representante de outro movimento, estaria tentando remover o Instituto com apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Piauí (SECULT), sob a alegação de que a sala está fechada. A presidente rebate: “nossas portas fecham-se para cuidar da vida, não para fugir da luta.”

Em reunião com a ex-secretária de Cultura, Ingrid, o atual secretário de Inclusão Mauro Eduardo e o representante de movimentos sociais, Manoel Gulart, foi dito que a documentação da instituição não havia sido analisada antes, mas que agora seria. Durante a conversa, o Instituto respondeu com firmeza: “pessoas com deficiência se enquadram em todos os perfis. Nossa luta não é só legal, é humana, é diária, é real.”
Foi sugerido que o Instituto buscasse outro prédio, mas a entidade apresentou uma proposta imediata e concreta: a cessão de um dos três vãos vazios do próprio CSU, alternativa já apontada pelo Ministério Público. Isso garantiria a permanência da instituição sem prejudicar outras organizações.

Na nota, a presidente critica o abismo entre discurso e prática. “Nas palavras, tudo parece fácil. Mas nossa realidade é outra: estamos acordadas, alertas, ativas 24 horas por dia. Não seremos caladas por promessas vazias!”
Ela ainda pontua que, além da tentativa de remoção, o Instituto teve conquistas anuladas, como a participação no Conselho Penitenciário. “Agora tentam tirar nosso espaço físico, mas não arrancarão nossa história!”
Ao final, a presidente deixa uma mensagem direta: “Seguiremos firmes, aguardando o cumprimento das promessas. Mas não aceitaremos ser silenciadas. Nós somos mães. Somos resistência. Somos voz, braços e coração dos nossos filhos. Não queremos luxo. Queremos respeito. Queremos o mínimo para existir e servir. Queira Deus que nunca precisem bater na porta de uma mãe como eu, que batalha há 24 anos por dignidade.” afirmou a nota.
Fonte: JTNEWS
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