Igrejas católicas no Piauí serão reabertas em 27 de julho com restrições

A Arquidiocese de Teresina programou a reabertura das igrejas católicas na capital para o dia 27 de julho. Um protocolo foi elaborado pelas lideranças da igreja, em conjunto com o Comitê de Operações Emergenciais (COE), que coordena o combate à Covid-19 no estado do Piauí.

Foto: jacinto teles/JTNews

Interior da Igreja de São Sebastião em Parnaíba, Piauí

O uso de água benta está proibido, seja nas pias de batismo, em recipiente trazido de casa por fiéis e as gotículas jogadas durante a missa. O protocolo pede que os fiéis não troquem apertos de mão ou abraços durante as celebrações, e que não toquem nas imagens de santos.

O protocolo também estabelece que, nessa primeira etapa de retomada, os templos só estão autorizados a receber lotação máxima de 30% da capacidade total. Além disso, os bancos e cadeiras devem estar dispostos de forma que haja pelo menos dois metros entre os participantes da celebração. As igrejas também estão obrigadas a disponibilizar álcool em gel.

Foto: Jacinto Teles/JTNews

Igreja Matriz de Nossa Senhora das Mercês em Jaicós (PI)

Todas as portas e janelas deverão permanecer abertas para garantir a circulação do ar no espaço; deve-se celebrar ao ar livre, quando for possível; os templos devem isolar bebedouros de bico inclinado.

O protocolo determina ainda que a equipe da Pastoral do Acolhimento esteja preparada para orientar os fiéis sobre a higienização, distanciamento e uso obrigatório e permanente de máscaras por todos os participantes das celebrações.

“Não é uma abertura completa, e sim gradual, com apenas 30% da capacidade das igrejas, todas com portas e janelas abertas, distanciamento entre as pessoas, uso de máscaras e higienização para que evitemos o contágio. Quando as autoridades permitirem, vamos alargar a participação gradualmente, até chegar aos 100% de antes. Não sabemos o dia, mas vamos iniciando com esse percentual para que possamos chegar até lá. Peço que colaborem para que seja possível voltar às celebrações na forma normal e segura”, pontua o Arcebispo Dom Jacinto Brito.