Hospital em Teresina instala cortina que permite abraço entre pacientes com COVID-19 e familiares

A iniciativa segue todos os protocolos de segurança e pretende contribuir com a recuperação e com o bem-estar dos usuários

O Hospital de Campanha Padre Pedro Balzi, administrado pela Prefeitura de Teresina, instalou uma cortina de plástico para possibilitar abraços entre pacientes com a COVID-19 e seus familiares.

Foto: Ascom/FMSCortina que permite abraço entre pacientes com COVID-19 e familiares
Cortina que permite abraço entre pacientes com COVID-19 e familiares

A iniciativa segue todos os protocolos de segurança e pretende contribuir com a recuperação e com o bem-estar dos usuários.

A coordenadora geral da unidade, Gina Nogueira, informou que optou por instalar a cortina porque avaliou que pacientes ficavam desanimados por passarem alguns dias sem contato presencial com seus familiares.

“Nós tivemos essa ideia porque sabemos que o abraço contribui para produção da ocitocina no organismo, hormônio que causa sensação de bem-estar e alivia o estresse, tão comum nesse tempo de pandemia”.

A equipe multiprofissional define quais os pacientes estão aptos a participarem da terapia do abraço. “Essa ação irá ocorrer diariamente, durante o passeio terapêutico na área externa da unidade e por solicitação de psicólogos. Para participar, o familiar responde a um questionário de ‘triagem de sintomáticos’ e passa por aferição da temperatura.  Ele também deve usar máscaras cirúrgicas e higienizar as mãos”, afirma Gina.

Quem já aproveitou a instalação da cortina foi Valdinar Silva, que pode abraçar o seu pai, de 89 anos de idade, diagnosticado com COVID-19 e está internado na unidade. “Foi um imenso prazer, uma grande felicidade ter abraçado o meu pai. Realizei meu sonho de ter falado com ele, ter visto, cumprimentado. Não foi do jeito que queria porque não está saudável, mas para mim já foi tudo esse abraço”.

O Hospital dispõe de 4 cortinas e, diariamente, cerca de três pacientes poderão abraçar seus familiares, utilizando esse material. “A ideia teve a autorização de médico infectologista. Após uso, as cortinas serão devidamente higienizadas, utilizando produtos específicos que estão descritos no nosso protocolo que foi criado”, finaliza a coordenadora.

Fonte: Prefeitura de Teresina

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