Governo zera alíquota do imposto de importação de revólveres e pistolas

A mudança na alíquota, que era de 20%, terá validade a partir de janeiro de 2021

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex) zerou a alíquota do imposto de importação de revólveres e pistolas. A mudança na alíquota, que era de 20%, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9). A medida vale a partir do dia 1º de janeiro de 2021.

Foto: Tiago Queiroz/EstadãoGoverno zera imposto de importação de revólveres e pistolas; na foto, um instrutor de tiro em São Paulo
Governo zera imposto de importação de revólveres e pistolas; na foto, um instrutor de tiro em São Paulo

A flexibilização de regras que facilitem a posse e o porte de armas no País é uma das bandeiras de campanha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Pelas redes sociais, o presidente comentou a medida. "A Camex editou resolução zerando a Alíquota do Imposto de Importação de Armas (revólveres e pistolas). A medida entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2021", escreveu. Nos comentários da publicação, o chefe do Executivo respondeu um usuário que cobrou o "direito ao armamento".

Em reunião ministerial no dia 22 de abril, cujo vídeo foi divulgado por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente defende "armar a população" para evitar a ditadura. “Eu quero todo mundo armado! Que o povo armado jamais será escravizado", disse, na ocasião.

Também pelas redes sociais, o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) comentou a postagem de Bolsonaro. “Muito bom , presidente. Ano que vem já vou garantir minha glock rs”, escreveu, em referência à fabricante austríaca de armas.

O seguidor do presidente escreveu "Cadê o direito de armamento também Jair Messias Bolsonaro, ficou só no papel né". Em resposta, Bolsonaro citou que o projeto sobre o assunto está no Legislativo. "PL (projeto de lei) está no Congresso", disse.

Já a deputada federal Joice Hasselmann (PSL), ex-bolsonarista, citou a notícia pelas redes sociais questionando as prioridades do governo.

Fonte: Estadão Conteúdo

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