Governo corta pela metade dinheiro destinado ao Sistema S por três meses

A medida provisória corta em 50% o dinheiro para as entidades do Sistema S: Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat, Senar e Sescoop

O presidente Jair Bolsonaro assinou medida provisória que corta em 50% o dinheiro para as entidades do Sistema S: Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat, Senar e Sescoop. A redução dessa alíquota, paga pelas empresas, vale por 3 meses. Confira a íntegra da MP 932, publicada em edição extra do Diário Oficial da União nessa terça-feira (31).

Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilO ministro da Economia, Paulos Guedes.
O ministro da Economia, Paulos Guedes, anunciou a medida na semana passada

A medida havia sido anunciada na segunda-feira passada (16) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e visa desonerar a folha de pagamentos das empresas para a manutenção do emprego durante a crise decorrente da pandemia de covid-19. De acordo com o chefe da equipe econômica do governo, a redução dos repasses às entidades trará economia de R$ 2,2 bilhões no período de 3 meses.

A edição da MP foi celebrada pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. “Amanhã o Brasil acordará com uma redução tributária: 50% de corte nas alíquotas do Sistema S. Menos tributo sobre a folha de pagamento. A SPE tem orgulho de ter contribuído decisivamente com essa importante medida“, escreveu no Twitter.

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) não terá corte de receita, mas terá que destinar, no mínimo, metade do que arrecada para o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas –que opera como uma espécie de garantia para microempresas e pequenos empreendimentos conseguirem crédito junto ao sistema bancário.

O fundo foi criado em 1995 quando o presidente do Sebrae era Guilherme Afif Domingos. Hoje esse fundo tem patrimônio de R$ 850 milhões, sendo R$ 450 milhões já comprometidos em operações e outros R$ 400 milhões disponíveis. O fundo pode dar aval a empréstimos no valor de 8 a 12 vezes o seu patrimônio.

Fonte: Poder360

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