Bolsonaro avalia seu próprio governo, e diz que merece nota 7

"Vou ser modesto: 7. Não fizemos mais foi porque faltou talvez uma maior articulação com alguns outros setores da sociedade. Também a inexperiência de alguns ministros", falou o presidente

O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesse domingo (22) que não daria uma nota excepcional ao primeiro ano do seu governo. Em entrevista ao programa Poder em Foco do SBT, o chefe do Executivo disse que sua nota para o início da própria gestão no Palácio do Planalto seria 7. E explicou: faltou articulação com alguns setores e alguns ministros falharam por inexperiência.

"Vou ser modesto: 7. Não fizemos mais foi porque faltou talvez uma maior articulação com alguns outros setores da sociedade. Também a inexperiência de alguns ministros", disse Bolsonaro, ao ser questionado pelo jornalista Fernando Rodrigues sobre a nota que daria ao seu governo.

Foto: ARQUIVOS TRIBUNAPresidente Jair Bolsonaro em fogo cruzado
Presidente Jair Bolsonaro 

Ele garantiu, por sua vez, que esses problemas foram resolvidos. E que, por isso, o governo pode melhorar e tirar um 8 no seu segundo ano. "Agora, estamos perfeitamente afinados. Creio que possamos pegar uma nota 8 em 2020", emendou.

O presidente evitou, porém, falar onde estavam esses problemas. Ele disse que os números da economia estavam melhorando com Paulo Guedes à frente do Ministério da Economia; que o combate à criminalidade vai avançar com as propostas do pacote anticrime de Sergio Moro.

Disse que o Turismo estava indo bem com algumas ideias de Marcelo Álvaro Antônio. Só reclamou do desempenho da educação, que, nas suas palavras, está "péssima", porém, negou a ideia de demitir Abraham Weintraub do cargo de ministro da Educação.

Bolsonaro disse ainda que não vê motivos para demitir algum de seus ministros no horizonte próximo e garantiu que conversa com os ministros sempre que vê algum problema.

Ele admitiu, por sua vez, que se houver necessidade pode fazer uma reforma ministerial a qualquer momento. "Não há intenção, mas pode acontecer de uma hora para a outra. Pode acontecer um fato novo", afirmou, fazendo a ressalva de que não pode trocar "um bom ministro porque seria um péssimo exemplo para os demais bons ministros".

Fonte: Congresso em Foco

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