Governadores pedirão "múltiplas vacinas" contra Covid-19 em encontro com Ministro da Saúde

"Se uma vacina é aprovada pela agência reguladora, é segura, é eficiente e evita Covid-19, essa é a boa vacina", declarou Wellington Dias, governador do Piauí

BRASÍLIA (Reuters) - Governadores pedirão na terça-feira ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que o governo federal adquira "múltiplas vacinas" para o enfrentamento à Covid-19 e inicie um plano nacional de vacinação em massa, disse o presidente do Consórcio Nordeste e coordenador do tema da vacina no Fórum Nacional de Governadores, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).

Foto: Reprodução/InstagramO governador do Piauí, Wellington Dias
O governador do Piauí, Wellington Dias é o presidente do Consórcio Nordeste de governadores

Segundo a assessoria de Dias, ele conversou na manhã desta segunda por telefone com Pazuello e acertaram uma reunião para às 11h de terça para discutir esses assuntos. Ainda não está fechado se apenas o governador do Piauí, como representante dos governadores, vai participar do encontro ou se os demais foram chamados a participar.

Foto: REUTERS/DIVULGAÇÃOMinistro da Saúde Pazzuelo
Ministro da Saúde Eduardo Pazuello

"Se uma vacina é aprovada pela agência reguladora, é segura, é eficiente e evita Covid-19, essa é a boa vacina. Queremos múltiplas vacinas. Quanto mais laboratórios trabalhando na produção de vacinas, mais cedo nós saímos da crise da pandemia de Covid-19 e também da crise econômica, de desemprego, dessa situação indefinida do Brasil", disse o governador do Piauí.

"O que desejamos dessa reunião com o ministro Pazuello é uma proposta completa: múltiplas vacinas no Plano Nacional de Imunização e um plano estratégico para que a gente possa rapidamente, quem sabe até abril no máximo julho, a gente possa sair dessa crise", completou ele, em vídeo distribuído pela assessoria.

O anúncio da reunião ocorre no momento em que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que a vacina da chinesa Sinovac, que está sendo testada e será produzida pelo Instituto Butantan, começará a ser aplicada no Estado em 25 de janeiro, com prioridade para pessoas de mais de 60 anos e profissionais de saúde. A CoronaVac, como é conhecida, entretanto, ainda não tem registro da Anvisa.

O presidente Jair Bolsonaro vetou um acordo que estava sendo costurado com o Ministério da Saúde para aquisição da CoronaVac e chegou a alegar que essa vacina não transmitiria segurança à população por causa de sua origem.

Fonte: JTNEWS com informações da Reuters

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