Europa supera marca de 400 mil mortos pela pandemia de COVID-19
O registro acontece no momento em que vários países flexibilizam restrições na tentativa de recuperar parte da normalidade antes do NatalA Europa, segunda região do mundo mais afetada pela pandemia do novo Coronavírus, superou neste sábado (28) a marca de 400 mil mortos pela COVID-19. O registro acontece no momento em que vários países flexibilizam restrições na tentativa de recuperar parte da normalidade antes do Natal.

Segundo um balanço feito pela Agence France-Presse na manhã deste sábado (228) a partir de dados oficiais, a Europa registrou desde o início da pandemia 400.649 mortes e 17.606.370 casos de COVID-19. Em número de mortes, o continente só perde para a região da América Latina e Caribe, onde foram registrados 444.026 óbitos em decorrência do novo Coronavírus.
Nos últimos sete dias, a Europa contabilizou 36 mil mortos, o maior número desde o início da pandemia, no começo do ano. Do total, dois terços das vítimas se concentram no Reino Unido (57.551), Itália (53.677), França (51.914), Espanha (44.668) e Rússia (39.068).
Mesmo com esses números preocupantes, a situação melhora na maioria dos países, que parecem ter passado o pico da segunda onda.
Neste sábado, o comércio da França foi reaberto com regras sanitárias estritas que limitam o número de clientes na loja, por exemplo. Nas famosas Galerias Lafayette de Paris, um dos mais importantes centros comerciais da capital, as portas abriram às 10h da manhã e os vendedores receberam os primeiros clientes com aplausos.
Os irlandeses e belgas vão precisar esperar até terça-feira, 1º de dezembro, para voltar às lojas. “Os esforços e sacrifícios de todos funcionaram e salvamos vidas”, comemorou o primeiro-ministro irlandês Micheal Martin.
A partir deste domingo (29), o governo italiano também aliviará as restrições em vigor em três regiões do país: Lombardia, Piamonte e Calabria, que passam de “zonas vermelhas”, de alto risco, para “zonas laranja”, de risco médio.
Longos meses de inverno
Na Alemanha, as restrições devem vigorar até a primavera, alertou o ministro da Economia, Peter Altmaier. “Temos longos três ou quatro meses de inverno diante de nós. Tudo dependerá da chegada das vacinas, mas é possível que as restrições se prolonguem durante os primeiros meses de 2021”, disse ele ao jornal Die Welt.
A Alemanha, considerada na primeira onda como um exemplo de gestão da pandemia, foi golpeada com força pela segunda e já contabiliza mais de 15,5 mil mortos por COVID-19.
No Reino Unido, Gales vai reforçar as restrições nos pubs e restaurantes antes do Natal. Na Inglaterra, incluindo Londres, os 56 milhões de habitantes vão seguir sob grandes restrições quando o segundo lockdown nacional acabar na próxima semana.
Fonte: Estadão Conteúdo
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