Estudante baleado no Colégio CPI em Teresina retorna para UTI, diz mãe

Mãe do estudante informou que ele teve uma intercorrência no estado de saúde e foi internado novamente.

O estudante João Lucas Campelo, de 17 anos, baleado dentro do Colégio CPI, no Centro de Teresina, precisou retornar para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ter recebido alta hospitalar. A informação foi confirmada na noite dessa terça-feira (29) pela mãe do adolescente, Cleytiana Campelo, por meio de suas redes sociais.

Foto: Reprodução / Redes SociaisCarlos Magno, à esquerda, ao lado do irmão João Lucas Campelo
Carlos Magno, à esquerda, ao lado do irmão João Lucas Campelo

Segundo ela, o filho teve uma intercorrência no estado de saúde, o que levou a equipe médica a interná-lo novamente na UTI para monitoramento e realização de novos exames.

Antes da piora no quadro, ainda na terça-feira (29), Cleytiana havia comemorado a alta do filho e informado que ele seguiria o tratamento em casa, com suporte de home care, já que os médicos consideram o estado clínico de João Lucas irreversível. O adolescente havia saído da fase mais crítica da internação, e a expectativa da família era dar continuidade aos cuidados em ambiente domiciliar, com acompanhamento especializado.

Entenda o caso

João Lucas foi baleado na manhã do dia 4 de dezembro de 2024, dentro do Colégio CPI. A autora do disparo foi identificada como sua ex-namorada, L. M. G. L., também de 17 anos, que levou a arma do pai para a escola após não aceitar o término do relacionamento. A jovem disparou contra o rosto do estudante, atingindo a boca da vítima. Funcionários da escola conseguiram contê-la imediatamente após o crime e acionaram a Polícia Militar.

A adolescente foi levada para a Central de Flagrantes e, em seguida, encaminhada à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde prestou esclarecimentos. Seis dias depois, em 10 de dezembro, a DPCA concluiu o inquérito e indiciou a jovem por ato infracional análogo a homicídio qualificado, com uso de arma de fogo e motivo fútil.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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