ELEIÇÃO: advogada Patrícia Feitosa firma compromisso com acesso amplo à Justiça ao chegar no TJPI pelo Quinto da OAB
“Aqui no Tribunal de Justiça do Piauí, não só na segunda instância, temos poucas desembargadoras, como quase não temos mulheres em cargos de gestão", afirmou a candidata.A advogada Patrícia Feitosa, candidata ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) pelo Quinto Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), afirmou que sua motivação principal é aproximar a Justiça da sociedade e da advocacia.
“Assim como em todas as profissões que exerci, como no cargo de técnica judiciária, delegada de Polícia Civil e na Defensoria Pública, penso que posso tornar a Justiça do Piauí mais acessível à sociedade e à advocacia, com minha visão humanista. Esse foi o principal motivo”, ressaltou.
Patrícia também destacou a importância da presença feminina no Poder Judiciário. Para ela, “o olhar feminino, sensível, contribui para a construção de uma Justiça mais inclusiva, trazendo novas perspectivas e humanidade às decisões, pela diversidade de pontos de vista, o que contribui para o desenvolvimento social e amplia a pluralidade nas decisões”.
Ao avaliar a política do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para garantir maior participação de mulheres no Judiciário, regulamentada pela Resolução nº 255/2018, a advogada reconheceu avanços, mas considerou as medidas ainda insuficientes no Piauí. “Aqui no TJ-PI, não só na segunda instância temos poucas desembargadoras, como quase não temos mulheres em cargos de gestão. Então, no que eu puder contribuir para estimular a capacitação em relação aos conceitos de gênero, inclusive sob a ótica da sociedade, mas também das magistradas, quero estimular a nomeação de mulheres para cargos estratégicos no TJ-PI, além de adotar a perspectiva de gênero nos meus julgamentos”, afirmou.
Questionada sobre como pretende contribuir para a celeridade e qualidade das decisões no tribunal, Patrícia foi categórica: “Certamente! Isso é primordial, pois a celeridade e a qualidade das decisões no TJ-PI garantirão a independência e autonomia e, ainda mais, a própria sobrevivência da advocacia na Justiça Estadual Piauiense.”
Ela também apontou como desafio o conservadorismo presente na Corte. “Pretendo, através de muito diálogo, tentar contribuir para permear ideias mais equânimes sobre os desafios da nossa sociedade, para que não fiquem à margem da Justiça. Quero incentivar a capacitação não só de servidores, mas também de desembargadores, juízas e juízes sobre questões humanitárias relativas às políticas propostas pelo CNJ: julgamento conforme perspectiva de gênero; política antimanicomial; julgamento conforme perspectiva étnico-racial. É preciso mostrar que a advocacia de massa é importante para garantir um acesso mais amplo e acessível à Justiça para um grande número de pessoas, especialmente consumidores, e que não deve ser criminalizada.”
Por fim, ao falar sobre como equilibrar o compromisso com a advocacia e a imparcialidade exigida de um desembargador oriundo da OAB, Patrícia afirmou:
“É garantir o cumprimento da lei, imprimir celeridade nos julgados, promover diálogo constante entre o órgão judicante e a advocacia, além de melhorar os instrumentos de comunicação entre o TJ-PI e a advocacia.”
Fonte: JTNEWS
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