Deputado Merlong Solano declara que UFPI pode ficar sem energia elétrica e internet

O deputado destaca que neste ano de 2021 o governo federal cortou cerca de R$ 18 milhões para o custeio da UFPI, precarizando os serviços de limpeza, segurança e assistência estudantil

Na última quarta-feira (17/11), o deputado federal Merlong Solano (PT) denunciou no plenário da Câmara Federal a falta de recursos a Universidade Estadual do Piauí (UFPI).

Foto: Governo do PiauíSecretário de Estado da Administração e Previdência, Merlong Solano
Deputado federal Merlong Solano (PT)

Conforme o deputado, a Universidade está na iminência de sofrer corte de energia elétrica e dos serviços de internet em todos os seus campi.

Merlong Solano destaca que neste ano de 2021 o governo federal cortou cerca de R$ 18 milhões para o custeio da UFPI, precarizando os serviços de limpeza, segurança, manutenção predial e reduzindo a assistência estudantil.

“Isso não é uma particularidade da UFPI, as universidades federais, essenciais para o desenvolvimento do país, sofreram um corte de custeio de R$ 1 bilhão em 2021, afetando as atividades de pesquisa, ensino e extensão das instituições. Sem falar nos recursos para investimentos, que praticamente não existem mais”, pontuou.

O parlamentar recebeu ofício do reitor da UFPI, Gildásio Guedes, solicitando apoio para garantir uma suplementação no orçamento de 2021 e a recomposição orçamentária para 2022 aos níveis de 2019, a fim de viabilizar o funcionamento regular da instituição. 

“O reitor entende o momento de crise econômica. Ele não pede muito, quer somente que o orçamento para o próximo ano seja equivalente ao de 2019 para que a universidade não seja obrigada a paralisar as suas atividades”, destacou o petista.

O deputado ainda cobrou atitude dos parlamentares diante do atual cenário, uma vez que o projeto de lei orçamentária para 2022 enviado ao pelo governo federal ao Congresso não repôs as perdas financeiras das universidades ao longo dos últimos anos e os recursos seguem insuficientes para garantir a manutenção das atividades.

 “O orçamento de 2022 consagra apenas para o setor financeiro mais de 50% do que está programado para todas as despesas, enquanto a educação e a pesquisa científica são desprezadas. Esta Casa precisa dar uma resposta à sociedade”, finalizou.

Fonte: JTNEWS

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