Delegado Waldir segue líder do PSL, mas a briga pela liderança parece tornar-se numa 'carnificina'
Líder do PSL diz que Bolsonaro é vagabundo e que vai “implodir” presidente. Áudio do Delegado Waldir ocorre em meio a uma disputa pela liderança do partido, cuja briga continua 'fervendo'A Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados confirmou hoje a tarde (17), o Delegado Waldir (GO) como líder do PSL na Câmara dos Deputados. A lista de assinaturas apresentada ontem pelo líder, às 22h18, continha 31 assinaturas e 29 foram confirmadas.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) apresentou duas listas para assumir a liderança do partido, a primeira às 21h50 e a segunda às 22h27. Ambas continham 27 assinaturas, mas só 26 foram confirmadas na primeira lista, e 24, na segunda.
Em entrevista coletiva, Delegado Waldir afirmou que quer pacificar o PSL. “Houve um grande embate, muito desgaste”, reconheceu. Mas ele informou que não haverá retaliações nem expulsão de deputados do partido. “Somos 98% fiéis ao governo. Vamos continuar votando com o governo.”
Como pacificar depois do vazamento desse áudio que detona o presidente da República Jair Bolsonafro? Que ainda é filiado ao PSL [Partido pelo qual se elegeu], sem esquecer que o candidato a líder do PSL do presidente da República é o seu próprio filho, deputado Eduardo Bolsonaro que, a priori saiu derrotado na briga pela liderança do PSL. Portanto, a briga não acabou.
A Revista Exame traz detalhes dessa "carnificina" entre os figurões do PSL, veja: “Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Não tem conversa. Eu implodo ele. Eu sou o cara mais fiel. Acabou, cara. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo. Eu votei nessa p*, eu andei no sol em 246 cidades para defender o nome desse vagabundo”. Logo em seguida, alguém não identificado o alerta: “Cuidado com isso, Waldir.”
O divórcio já expresso de Bolsonaro e Joice Hasselmann, pelo menos na liderança do governo no Congresso Nacional já é fato que pode interferir em algumas decisões políticas na Câmara dos Deputados, obviamente no que diz respeito àquelas decisões em que o PSL tenha que decidir sobre votações em que haja conflito de interesse entre a ala ligada a Luciano Bivar e o presidente Bolsonaro, ou seja, o 'cadáver não está morto', mesmo que pareça paradoxal, e ele responde pelo nome de 'Luciano Bivar'.
Delegado Waldir ainda ameaçou recorrer ao conselho de ética do PSL e da Câmara dos Deputados por causa da disseminação de notícias falsas em redes sociais. “Nenhum parlamentar está traindo o presidente”, desmentiu.
“Continuamos sendo de direita. Continuamos defendendo as bandeiras pelas quais fomos eleitos. Apoiamos integralmente a Lava Jato. Somos defensores intransigentes do combate à corrupção, em qualquer esfera. Nada mudou.”
Ele ainda informou que haverá uma nova eleição para liderança do PSL em fevereiro. E até lá como fica o quase líder Eduardo Bolsonaro?
Fonte: JTNews, com informações da Câmara dos Deputados e da Exame
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