Crescem expectativas à sucessão de Wellington Dias; Regina Souza e Rafael Fonteles estão no páreo

Crescem as expectativas [no âmbito petista] sobre a sucessão do governador Wellington Dias (PT-PI) para 2022, e dentro do espectro político do partido que governa o Estado, as apostas envolvem direta e naturalmente o nome da vice-governadora Regina Souza, bem como do atual Secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles, ambos do Partido dos Trabalhadores.

Foto: Jacinto Teles/JTNews

Regina Sousa discursa no Karnak acerca de políticas em defesa dos menos favorecidos [foto de 2019]

Com relação ao nome de Regina Souza não é novidade, tampouco surpresa para as instâncias partidárias que seu nome esteja posto nas discussões sobre a sucessão governamental.

O contrário seria se ocorresse do seu nome não ser lembrado, haja vista alguns pontos fundamentais que estão postos, quais sejam: primeiro, o fato de a vice-governadora ser uma figura emblemática, histórica e um grande referencial do PT do Piauí; segundo, deve ser levado em consideração a excelente relação política e pessoal dela com Wellington Dias, que não é de agora; terceiro, o seu histórico de probidade administrativa e conhecimento fático da situação do Estado e das necessidades de sua gente [principalmente aquela mais abastada, menos favorecida], com a qual a vice-governadora mais se identifica.

Foto: reprodução da Globo News pelo JTNews

Rafael Fonteles teve importante papel na articulação no Congresso Nacional acerca da ajuda emergencial aos estados

Nessa mesma seara política, não se pode desprezar a forte relação política e pessoal contemporânea que detém o jovem e técnico Rafael Fonteles com o governador Wellington Dias.  

Deve ser levado em consideração o seu conhecimento real e técnico da situação financeira e estrutural do Piauí, inclusive a sua capacidade intelectual aliada ao carisma jovial e inteligente que são peculiares ao novo político, Rafael Fonteles.

No campo interno da agremiação partidária, Rafael não pode ser tratado como alguém que não tem identificação com o partido, pois, desde adolescente, mesmo sabendo-se da sua opção pelo estudo intelectual [chegando a concluir o mestrado precocemente na área da matemática],  ele já tinha como referência política o seu pai, o ex-deputado federal, Nazaremo Fonteles [exemplo a ser lembrado na política, sobretudo no campo da moralidade, tão escassa na atual contemporaneidade do País] e o próprio Wellington Dias [atual governador do Estado], cuja admiração Rafael Fonteles jamais escondeu, resta saber como ele vai compatibilizar o radicalismo do pai com o amplo pragmatismo articulado do chefe.

Foto: divulgação

Wellington Dias e Ciro Nogueira: caminhos díspares lhes aguardam em 2022

Quem tem diálogo com políticos no Piauí, nesse contexto atual, tem ouvido de integrantes de diversas matizes partidárias, mais ou menos assim: "Rafael Fonteles vem se fortalecendo muito dentro do Governo do Estado e reforçando a tese de que será o escolhido do governador Wellington Dias para concorrer ao comando do Palácio de Karnak nas eleições de 2022."

Portanto, para quem está de fora das discussões nos bastidores internos do PT, essa situação está apenas começando, mas lá os petistas já veem como uma possibilidade bastante factível. 

Então, a sucessão de Wellington Dias, a partir do seu partido, passa necessariamente por esses dois nomes, com grande possibilidade de se confirmar o que aqui o JTNEWS especula, sobretudo, com o anúncio de ruptura entre o governador Wellington e o senador Ciro Nogueira (Progressistas), o qual figura como o mais novo porta-voz do governo de Jair Bolsonaro no Piauí.