CPI ouve pesquisadores sobre fake news nesta quarta-feira (27)

A CPI foi criada para investigar os ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições 2018.

A CPI Mista das Fake News ouve nesta quarta-feira (27), a partir das 13h, dois professores cujos estudos tratam da disseminação de notícias falsas em período eleitoral.

Foto: Agência SenadoO senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPI das Fake News, ao lado da relatora, deputada Lídice da Mata (PSB-BA)
O senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPI das Fake News, ao lado da relatora, deputada Lídice da Mata (PSB-BA)

Miguel de Andrade Freitas é coordenador do laboratório de Pesquisa em Tecnologia de Inspeção da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Segundo o autor do requerimento, deputado Rui Falcão (PT-SP), o professor é autor de um relatório encaminhado à Procuradoria-Geral da República em que aponta meios técnicos para chegar aos autores dos disparos em massa de fake news, via WhatsApp, em campanhas eleitorais recentes.

O outro convidado, professor e sociólogo Marco Aurélio Rudieger, é diretor de Análise de Políticas Públicas (Dapp) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o requerimento da deputada Luizianne Lins (PT-CE), Rudieger tem apresentado, no Brasil e no exterior, estudos sobre o uso de contas automatizadas em momentos-chave da política brasileira. Para a deputada, a presença do pesquisador “trará dados significativos para os trabalhos da comissão”.

A CPI

A CPI das Fake News é presidida pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA). A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) é a relatora da comissão, que tem o deputado Ricardo Barros (PP-PR) como vice-presidente. A CPI foi criada para investigar os ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições 2018.

A prática de cyberbullying sobre os usuários mais vulneráveis da rede de computadores e sobre agentes públicos, o aliciamento e a orientação de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio também estão entre os objetos de investigação da CPI, que tem até o dia 13 de abril de 2020 para concluir seus trabalhos.

Fonte: Agência Senado

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