Colégio CEV nunca disponibilizou imagens do acidente para a família, diz mãe de Alice Brasil
Ela declarou que as causas da tragédia até o auxílio prestado pela instituição não foram esclarecidos.A família da pequena Alice Brasil Sousa da Paz, de 4 anos, que morreu em um acidente no Colégio CEV, em Teresina, afirmou que ainda não obteve esclarecimentos da instituição sobre o que de fato aconteceu no dia da tragédia. Em coletiva de imprensa realizada nessa quinta-feira (7), a mãe de Alice, Dayana Brasil, disse que permanece sem respostas, desde as causas do ocorrido até o atendimento prestado pela escola à filha e ao irmão gêmeo, Artur, que presenciou a cena.

Segundo Dayana, até agora nenhum representante do CEV se colocou à disposição da família para explicar o caso. A fotógrafa também relatou que a escola não disponibilizou as imagens das câmeras de segurança instaladas na brinquedoteca, local onde aconteceu o acidente.
“Eu quero saber como aconteceu, como tudo começou. Eu quero saber o que foi feito por ela na escola depois que aconteceu, eu quero saber o que foi feito pelo meu filho que presenciou tudo, e quero saber como é que ela saiu da escola. Eu tenho direito de saber eu tenho todo o direito de saber porque eu não sei ainda. Então a escola é cheia de câmera. Eu espero poder, não é o que eu quero ver, mas eu preciso”, desabafou a mãe de Alice, emocionada.

Alice Brasil morreu nessa terça-feira (05), após ser atingida por um móvel na brinquedoteca da escola. Ela e o irmão gêmeo, que presenciou toda a cena, haviam comemorado o aniversário de quatro anos com outros colegas, pouco antes do ocorrido. A pequena ainda chegou a ser socorrida, mas morreu em decorrência de um traumatismo craniano.
Dayana também fez um apelo às autoridades, para que as perguntas em torno de todo o ocorrido sejam respondidas. “Ela morreu, mas eu continuo cuidando dela, da imagem dela. Não pode ter sido em vão uma tragédia dessa. Quer dizer que acontece, eles me devolvem o corpo da minha filha e fica por isso mesmo? Não pode ser assim. Então a gente tem que a gente tem que entender tudo. A justiça é quem vai determinar o que é justo. A gente precisa saber o que é justo. Eu sei que errado está. Porque eu entrei uma criança viva, saudável eu tenho que receber uma criança viva saudável, então tem um erro aí. A gente quer justiça, quer que isso seja resolvido. Precisa entender tudo até para poder cobrar, e estamos esperando. Ninguém da escola nos procurou”, cobrou a fotógrafa.
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção ao Adolescente (DPCA), está à frente das investigações sobre o caso.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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