"Chico Bomba" e "barão italiano do ecstasy": os donos da cocaína na FAB
Segundo a PF um grupo de quatro empresários de Brasília foram identificados como os traficantes que corromperam militares da FAB; Três deles foram alvos de mandados de buscas e apreensãoA Polícia Federal aponta um grupo de quatro autointitulados empresários de Brasília como os traficantes que corromperam militares da FAB (Força Aérea Brasileira). Entre eles, o filho de um diplomata italiano, Michelle Tocci. Os outros são Marcos Daniel Penna Borja Rodrigues, o Chico Bomba, Augusto César de Almeida Lawal e Márcio Moufarrege.

Três deles foram alvos de mandados de buscas e apreensão —expedidos pela juíza federal Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves— durante a Operação Quinta Coluna, deflagrada pela Polícia Federal em Brasília no dia 2 de fevereiro deste ano.
As investigações da PF apontam Chico Bomba como chefe da organização criminosa. Os agentes apuraram que ele foi apresentado a militares da FAB por Augusto César e Márcio Moufarrege
Documentos apreendidos em um dos endereços relacionados a Chico Bomba o ligam a Márcio Moufarrege e também ao sargento da Aeronáutica Jorge Luiz da Cruz Silva, acusado de recrutar os militares para o tráfico de drogas com o uso dos aviões da FAB.
A documentação se refere a um imóvel no lago Paranoá, em Brasília (DF), adquirido por Jorge em 2012. Os agentes federais descobriram que há um contrato de transferência do imóvel para Márcio Moufarrege. Os pagamentos do aluguel eram feitos para o sargento.
A PF também recebeu informações de um colaborador anônimo e afirma que checou todas elas criteriosamente. O denunciante revelou que Chico Bomba e Michele Tocci, filho de ex-adido cultural da Embaixada da Itália no Brasil, já mantiveram ligações em um esquema criminoso envolvendo o tráfico internacional de drogas.
Em 2003, Tocci e Augusto César foram alvo da Operação Conexão Holanda, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal para combater uma quadrilha que contratava "mulas" para levar cocaína a Amsterdã (Holanda) e de lá trazia haxixe, ecstasy e skank para Brasília.
Barão do ecstasy
Foi a partir daí que Michele Tocci passou a ser chamado de "barão do ecstasy". As drogas eram distribuídas para jovens de classe alta do Distrito Federal em raves. Augusto César foi preso em Florianópolis.
Tocci conseguiu fugir em um veículo. Porém, no início de setembro de 2008, ele foi preso.
No julgamento em primeira instância, ele foi condenado a seis anos de prisão. A defesa dele recorreu e a Justiça reduziu a pena para um ano e oito meses.
Os advogados de Michelle Tocci afirmam que seu cliente é inocente. Os defensores de Chico Bomba alegam também a inocência de seu cliente, mas dizem não poder se pronunciar sobre o caso, pois se trata de um processo em segredo de Justiça. Os advogados dos outros dois acusados não foram localizados pela reportagem.
Fonte: JTNEWS com informações da UOL
Comentários
Últimas Notícias
-
Segurança Pública Mulher é morta com golpes de faca e marido é preso em Colônia do Piauí
-
Justiça Justiça do Piauí declara nulo contrato de cartão consignado de servidor público
-
Piauí Governo do Estado lança plataforma de cadastro do Morar Bem Piauí nesta segunda (16)
-
Política Empresa condenada na Operação Topique mantém contratos milionários com a Prefeitura de Teresina
-
Segurança Pública PM deflagra operação e prende quatro pessoas na zona norte de Teresina
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Política Prefeito de Simões tem contas bloqueadas por omissão na prestação de contas públicas
-
Geral Adolescente de 15 anos que estava desaparecida é encontrada na zona sul de Teresina
-
Geral Da tragédia à esperança: eis que nasce a turma “Dom Aloísio Lorscheider!” Por Augusto César Coutinho
-
Justiça Justiça do Piauí declara nulo contrato de cartão consignado de servidor público
-
Política Merlong Solano critica apoio de petistas a Ciro Nogueira: “É incoerente com a estratégia do PT”