Chefe do DNIT responsável pela ponte que caiu no TO já foi preso por corrupção
Parte da estrutura, que liga o estado ao Maranhão, desabou durante a tarde desse domingo (22).O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do Tocantins, responsável pelas obras de manutenção da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, é chefiada pelo superintendente Renan Bezerra de Melo, já preso por corrupção.
Parte da estrutura que liga Tocantins ao Maranhão desabou na tarde deste domingo (22), fazendo com que quatro caminhões, três carros e três motocicletas caíssem no leito do rio. Duas mortes já foram confirmadas, e 12 pessoas continuam desaparecidas.
Em 2017, enquanto ocupava o cargo de superintendente na Agência de Transporte e Obras Públicas do Tocantins (AGETO-TO), Renan de Melo foi preso pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Ápia, que investigava fraudes em licitações e contratos de obras, com suspeitas de desvios de mais de R$ 200 milhões do BNDES.
Na mesma investigação, foram denunciados os ex-governadores José Wilson Siqueira Campos e Sandoval Cardoso, além do deputado José Eduardo Siqueira Campos, o ex-secretário de Infraestrutura do Tocantins, Alvicto Ozores Nogueira, e o empresário Wilmar Oliveira Bastos. O atual superintendente do DNIT no Tocantins foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de peculato, corrupção passiva, crime do colarinho branco e lavagem de dinheiro.
Entretanto, em 2020, o processo foi enviado à Justiça Eleitoral após o entendimento de que o dinheiro desviado foi utilizado para financiar ilegalmente campanhas eleitorais. Desde então, o caso tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, no qual Renan de Melo é um dos réus.
Em 2023, Melo foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a chefia do DNIT no Tocantins. O nome foi indicado pelo deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO), integrante da base aliada do governo.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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