Câmara aprova suspensão de pagamentos do Fies durante crise do Coronavírus
O texto segue para o Senado; a medida prevê a suspensão do pagamento por dois meses prorrogáveis por mais dois meses,O plenário da Câmara concluiu nessa terça-feira (28) a votação do projeto de lei que suspende os pagamentos devidos pelos estudantes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) durante a vigência do estado de calamidade pública decretado por causa da pandemia de covid-19. A matéria segue para o Senado.

O texto prevê a suspensão do pagamento por dois meses prorrogáveis por mais dois meses. A medida alcançará alunos adimplentes ou com atraso de até seis meses. Deputados de partidos da oposição tentam ampliar a proposta para todos os estudantes que têm o financiamento.
O Fies é o programa de financiamento estudantil para cursos superiores particulares. O projeto de lei prevê a suspensão dos seguintes pagamentos:
- amortização do saldo devedor
- juros incidentes sobre o financiamento
- quitação das parcelas oriundas de renegociações de contratos
- pagamentos eventualmente devidos pelos estudantes beneficiários e pelas mantenedoras das instituições de ensino superior (IES) aos agentes financeiros para saldar multas por atraso de pagamento e gastos operacionais com o P-Fies ao longo dos períodos de utilização e de amortização do financiamento.
O texto-base da proposta foi aprovado pelos parlamentares na semana passada. Na votação desta terça, deputados aprovaram a possibilidade de que os profissionais da área de saúde atuantes no enfrentamento ao novo coronavírus que foram financiados pelo Fies também tenham direito à suspensão do pagamento. Cerca de 800 profissionais devem ser beneficiados com a medida.
Orçamento de Guerra
Prevista para ser analisada nessa terça-feira, a PEC do Orçamento de Guerra (PEC 10/20), foi adiada para hoje (29). A medida cria um regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no país.
A proposta já foi aprovada pela Câmara, mas sofreu alterações no Senado e deve ser novamente analisada pelos deputados. A PEC tira do governo a obrigação de cumprir a chamada “regra de ouro”, que impede o governo de se endividar para financiar gastos correntes (como a manutenção da máquina pública), apenas para despesas de capital (como investimento e amortização da dívida pública) ou para refinanciar a dívida pública. A proposta também permite que empresas com débitos na Previdência Social possam receber incentivos fiscais.
Entre as modificações aprovadas no Senado está o dispositivo que obriga o Banco Central (BC) a informar o Congresso Nacional sobre os títulos que comprou e dar detalhamentos que permitam uma análise dos riscos envolvidos. Além disso, uma série de ativos que o BC for comprar (cédulas de crédito imobiliário e cédulas de crédito bancário) precisarão de avaliação de qualidade de crédito realizada por uma grande agência de classificação de risco. Essa classificação não poderá ser inferior a BB-.
Fonte: Agência Brasil
Comentários
Últimas Notícias
-
Política Prefeitura de Cajueiro da Praia paga por equipamentos sem comprovação, e TCE-PI aciona Ministério Público
-
Geral Motociclista morre ao ter perna decepada em acidente na BR 343 em Teresina
-
Segurança Pública Corpo de homem é encontrado com marcas de violência na zona sul de Teresina
-
Segurança Pública PM apreende adolescente de 16 anos acusado de assaltar churrascaria em Parnaíba
-
Segurança Pública Homem é preso durante Operação Saturação no Centro de Teresina
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Geral Médico Brenno Andrade sofreu traumatismo cranioencefálico após acidente com caminhão
-
Justiça Piauiense que chamou Michelle Bolsonaro de "ex-garota de programa" tem instagram desativado
-
Segurança Pública Criminalidade domina Teresina, e homem é assassinado na zona leste
-
Segurança Pública No Piauí do "crime", DRACO indicia membros do Comando Vermelho acusados de planejar morte do delegado Charles Pessoa
-
Justiça Desembargador Agrimar Rodrigues anula empréstimo consignado por falsificação grosseira de assinatura