Brasileira com coração do lado direito se recupera de cirurgia inédita
Silvana, que passou quase um mês se recuperando da cirurgia na UTI do hospital, teve seu problema reparado apenas com uma incisão na região da virilhaNa tarde dessa quarta-feira (16/02), uma brasileira de 87 anos recebeu alta após se recuperar de uma cirurgia cardíaca inédita no mundo. Silvana Adele Brusco, que estava internada no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, tem dextrocardia, condição que faz o coração ficar do lado direito do corpo, e foi diagnosticada com doença valvar.

A doença valvar ocorre quando as válvulas do coração, responsáveis por administrar o fluxo sanguíneo no órgão, ficam deterioradas. O procedimento ao qual a idosa foi submetida, no dia 18 de janeiro, uniu a implantação de uma prótese cardíaca e de um dispositivo de reparação da válvula danificada de uma forma pouco invasiva, o que evitou uma cirurgia convencional, que abriria parte do tórax da paciente.
Silvana, que passou quase um mês se recuperando da cirurgia na UTI do hospital, teve seu problema reparado apenas com uma incisão na região da virilha.
O preparo da equipe médica para fazer o procedimento inédito durou uma semana e contou com uma equipe volumosa, de cardiologista clínico, intervencionista, anestesista, equipes de imagem e de monitoramento da paciente.
O time se reuniu antes do procedimento para decidir a melhor forma de lidar com a intervenção. "Nessa reunião, a gente acabou concluindo que não dava para fazer uma cirurgia convencional e não dava para manter essa paciente em estado de tratamento medicamentoso", explica o médico cardiologista intervencionista Vinicius Esteves, responsável pela cirurgia, em conversa com o UOL.
O catéter introduzido na virilha da paciente seguiu pela artéria femoral até o coração. Com o monitoramento da movimentação dos dispositivos feitos por uma equipe de médicos, em tempo real, os especialistas introduziram clipes em duas válvulas da paciente, momentos que, segundo o médico, foram os mais delicados da operação, que durou cinco horas.
"Isso tudo ressalta a importância de uma equipe. Esse não é o tipo de procedimento que eu faço sozinho, envolve muita gente. Ter uma equipe completa em um hospital que nos dá estrutura é uma somatória que nos leva a um desfecho favorável", conta o médico.
Fonte: UOL Notícias
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