Há 34 anos surgia o primeiro carro elétrico da America Latina, produzido por um brasileiro
A ideia de Gurgel era fazer um teste em junho de 1975 com 20 unidades do Itaipu nas ruas de Rio Claro, onde ficava a fábrica da empresaGurgel Itaipu tinha um visual que lembra o Tesla Cybertruck, e autonomia de até 80 km com uma carga de bateria
Engana-se quem pensa que os carros elétricos são novidade, ou mesmo invenção da norte-americana Tesla. Os primeiros modelos foram apresentados por volta de 1830 na Escócia, e no final do século XIX os motores elétricos eram a forma preferida de propulsão automotiva, já que eram mais fáceis de operar e proporcionavam uma viagem mais confortável do que os veículos à combustão na época.

E muito antes de Elon Musk aprender a andar de bicicleta os brasileiros já experimentavam a tecnologia. Em 1974 João Conrado do Amaral Gurgel, fundador da montadora nacional Gurgel Motores S/A, apresentou o Itaipu, o primeiro carro elétrico da América Latina.
Com um formato trapezoidal, que, aliás lembra o Cybertruck, o veículo era movido por um motor elétrico de 3,2 kW, equivalente a 4,2 cv e alimentado por 10 baterias: três na frente, duas atrás dos bancos e mais cinco na traseira. A autonomia era de 60 a 80 km a uma velocidade máxima de 50 km/h, e a recarga completa levava 10 horas. Havia espaço para apenas motorista e passageiro, além de alguma bagagem em um vão atrás dos bancos.
A ideia de Gurgel era fazer um teste em junho de 1975 com 20 unidades do Itaipu nas ruas de Rio Claro, onde ficava a fábrica da empresa. Além dos carros, seriam instalados também pontos de recarga. Infelizmente, pela pouca autonomia e longo tempo de recarga, o Itaipu nunca passou de um protótipo e o plano nunca se concretizou.
Gurgel não desistiu da ideia de um carro elétrico e entre 1981 e 1982 sua montadora produziu em pequenas quantidades o Itaipu E-400, um furgão elétrico alimentado por oito baterias, velocidade máxima de 70 km/h e autonomia de até 100 km no “modo econômico”, que limita a velocidade a 45 km/h.
A Gurgel pediu concordata em 1993, após o rompimento de acordos com os governos de SP e Ceará que previam a construção de uma nova fábrica, e da abertura do mercado automotivo promovida pelo então presidente Fernando Collor de Mello.
Fonte: JTNews com informações de Olhar digital.
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