Banco de Alimentos da Nova Ceasa atinge 1,5 milhão de quilos de frutas e verduras distribuídas a instituições sociais

O Banco de Alimentos da Nova Ceasa alcançou um marco histórico: 1,5 milhão de quilos de alimentos distribuídos, até o mês de março deste ano, para instituições sociais cadastradas. As frutas e verduras, provenientes das sobras (que ainda podem ser aproveitadas) da feira e doadas pelos permissionários, garantem segurança alimentar para milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Foto: Divulgação / Governo Estadual

Banco de Alimentos da Nova Ceasa

Desde 22 de agosto de 2018, ano em que o projeto foi iniciado, o Banco de Alimentos funciona como um vetor de transformação social a partir da segurança alimentar. Ao longo de quase sete anos de existência, toneladas de alimentos deixaram de ir para o lixo e foram para a mesa de quem precisa.

Segundo Jorgenei Moraes, presidente do Complexo Nova Ceasa Social, a iniciativa permite unir os permissionários aos beneficiados. “O Banco de Alimentos é essa ponte que une quem pode doar e quem precisa receber. Nos últimos meses, distribuímos 14 toneladas em janeiro, 12 em fevereiro e 20 em março, totalizando mais de 1,5 milhão de quilos ao longo dos seis anos de existência”, destacou o gestor.

As doações chegam a diversas instituições, como Lar de Maria, Casa Frederica Ozanam, Apae, Fundação Viver Com Dignidade e Instituto Buganville, impactando diretamente a vida de 15 mil pessoas por mês. Além disso, a iniciativa também trabalha com o aproveitamento integral dos alimentos, promovendo oficinas de gastronomia com acadêmicos de nutrição e saúde, e transformando os produtos em geleias, compotas, doces e extrato de tomate.

Foto: Divulgação / Governo Estadual

Banco de Alimentos da Nova Ceasa

O reconhecimento do trabalho veio em escala global: o projeto foi premiado pela ONU como a melhor Parceria Público-Privada (PPP) do mundo, um selo de excelência no combate à fome e ao desperdício. “O Banco de Alimentos é a nossa cereja do bolo. Distribuímos alimentos em tempo real para as instituições sociais e garantimos que quase nada vá para o lixo. O que não pode ser aproveitado para consumo humano é destinado a criadores de pequenos animais e pássaros silvestres reconhecidos pelos órgãos competentes. Somente um resíduo mínimo vai para o aterro controlado”, reforça Jorgenei Moraes.

Maricildes Silva, presidente da Fundação Viver com Dignidade, representa uma das entidades que são beneficiadas pelo projeto social da Nova Ceasa. Segundo ela, com o trabalho do Banco de Alimentos, é possível reforçar a alimentação de crianças e idosos assistidos pela fundação, que busca promover atividades sociais, esportivas e lúdicas para públicos diversos.

Para Maricildes, esta é uma excelente ajuda para o projeto desenvolvido por ela. “O Banco de Alimentos veio para fortalecer as instituições que são cadastradas, entre elas a Fundação Viver com Dignidade. As doações nós recebemos semanalmente ou quinzenalmente. Por meio dos alimentos que a gente recebe, falamos sobre a importância do aproveitamento dessas verduras que muitas vezes eram desperdiçadas, iam para o lixo. Então, hoje elas vão para as famílias, para a mesa das crianças, para os idosos. A gente consegue transmitir o quão é importante esse enriquecimento nutricional”, revela a beneficiada.