Justiça

Moraes prorroga prisão de influenciador que atacou ministros do STF e políticos

Ivan Rejane Pinto foi preso na semana passada por divulgar informações falsas nas redes sociais contra ministros da Corte e políticos

Foto: Rosinei Coutinho/SCO – STF
Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária de Ivan Rejane Pinto, preso na semana passada por divulgar informações falsas nas redes sociais contra ministros da Corte e políticos. A contagem vale a partir desta quarta-feira (27/07).

Foto: Rosinei Coutinho/SCO – STF
Ministro Alexandre de Moraes

Segundo o ministro, após o prazo, o homem deverá ser colocado imediatamente em liberdade, salvo se por outro motivo tenha que permanecer preso.

Na segunda-feira (25/07), a Procuradoria-Geral da República se manifestou favoravelmente sobre o pedido feito pela Polícia Federal (PF) para prorrogação. Segundo a PF, foram apreendidos com o suspeito documentos e mídias, que podem conter dados relacionados aos fatos investigados.

Para Moraes, diante do quadro, é imprescindível para que a autoridade policial avance na análise do material apreendido e na elucidação das infrações penais atribuídas à associação criminosa em toda a sua extensão.

“Bem como analise se há nas informações contidas nos bens e documentos recolhidos elementos que possam ensejar a realização de novas atividades investigativas, além de mitigar as oportunidades de reações indevidas e impedir a articulação com eventuais outros integrantes da associação, que obstruam ou prejudiquem a investigação”, afirmou Moraes.

Ivan Rejane Pinto foi preso pela PF na sexta-feira (22), em Belo Horizonte, por decisão de Alexandre de Moraes, acusado de veicular informações falsas sobre a atuação da Corte.

Nas postagens em redes sociais que embasaram a prisão, o acusado fez diversos ataques a Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi Hoffmann e Marcelo Freixo, além de criticar ministros do STF indicados pelo PT.
Procurada, a defesa ainda não se manifestou.

Fonte: JTNEWS com informações da CNN Brasil

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