Justiça

Família de Ágatha Félix recusa ajuda financeira do governo do Rio de Janeiro

Hoje (24) em genebra a ONU deve ouvir a voz contra a violência "institucional" do governo do Rio de Janeiro

Foto: Reprodução/JTNews
Enterro de Ághata Félix, criança vítima da violência institucional no Rio de Janeiro

Segundo a jornalista e colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, a família de Ágatha Félix, menina de 8 anos, morta por uma bala perdida durante ação policial no Complexo do Alemão, no Rio, recusou o auxílio da secretaria estadual de Vitimização — e não quer receber recurso de nenhuma espécie do governo. A pasta, que atende familiares de vítimas da violência, diz que ofereceu-se para pagar o velório da jovem.

Foto: Reprodução/JTNews
Enterro de Ághata Félix, criança vítima da violência institucional no Rio de Janeiro

Pode guardar! Esta teria sido a resposta da família à representante do governo Witzel

Danilo Félix, tio da garota, afirma que o enterro foi realizado com recursos da família e do jornal Voz das Comunidades: “Não queremos ajuda do governo.”

Hoje a ONU deve ouvir a Voz contra a violência "institucional" do governo do Rio de Janeiro

Organizações brasileiras farão um discurso contra a política de segurança do governador do Rio, Wilson Witzel, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, nesta terça (24). “Os alvos são sempre os mesmos: negros jovens e pobres que vivem nas favelas da cidade”, diz o texto. 

Banho de sangue 

“Pedimos à comunidade internacional que se manifeste contra esse banho de sangue racista”, segue o documento, assinado por Conectas, Redes da Maré e Justiça Global. O documento também critica o excludente de ilicitude que integra o pacote anticrime do ministro Sergio Moro, da Justiça.

Fonte: Mônica Bergamo Folha de S. Paulo

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