ALERTA: Após mortes de policiais penais, categoria realiza manifestação junto ao Palácio do Governo do Pará

Os manifestante Policiais Penais do Pará, por meio do SINPOLPEN, conseguiram marcar reunião no Palácio do Governo para esta segunda-feira às 16:30 horas, visando a discussão da pauta da categoria

Após a morte de policiais penais no Estado do Pará a mando do "Crime", a categoria se manifesta ante a omissão do governo do Estado em relação à valorização dos profissionais da segurança pública dos estabelecimentos penais, a insatisfação foi exposta por meio de caminhada em protesto para cobrar melhores condições de trabalho e de segurança profissional, na manhã dessa sexta-feira (15/01), em Belém.

O policial penal concursado, Paulo Alves da Rocha, que trabalhava no Sistema Penitenciário há cerca de um ano e meio, foi vítima de covarde assassinato na noite dessa quinta-feira (14/01), em Belém (PA), o que teria ocorrido por determinação de facções criminosas que comandam o crime de dentro dos presídios do Estado.

Foto: ReproduçãoCategoria protesta contra insegurança em Belém (PA)
Categoria Policial Penal do Pará protesta contra omissão do governo em defesa da segurança pública e principalmente dos próprios policiais penais

Os policiais penais paraenses vivem sobressaltados com as ameaças de morte, além de já possuírem uma expectativa de vida reduzida, pois são os únicos policiais penais do país a trabalharem em uma carga horária de 24 por 48 horas, superior ao dobro do que determina o próprio Regime Jurídico Único do Estado do Pará (Lei Estadual).

Veja documento do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) que demonstra a jornada de trabalho imoral e inconstitucional dos Policiais Penais do Pará [retificação fora emitida pelo órgão do MJSP em relação a informação anterior], cuja jornada é imposta por um governo insensato que tem o maior perseguidor de servidor público da Segurança Pública Prisional como o seu executor, que atende pelo nome de JARBAS VASCONCELOS DO CARMO, secretário de Estado da Administração Penitenciária, que conta com total aval do governador Helder Barbalho (MDB-PA).

A categoria revoltada com a omissão e perseguição do Secretário Jarbas Vasconcelos, resolveu dirigir-se à sede da residência oficial do Governador do Estado para exigir o atendimento das reivindicações legais e constitucionais da categoria Policial Penal, e desta vez esperam (os policiais) que sejam atendidos. O grupo caminhou do Entrocamento até o Palácio do Governo, na av. Almirante Barroso, interditando uma pista da via. 

Eles somente foram atendidos quando disseram que iriam permanecer no local até uma resposta satisfatória para a categoria, o que ocorreu após o Ouvidor Geral do Governo Helder Barbalho (MDB), vir e dialogar com os manifestantes. Ficou acertado que o Governo do Estado do Pará os receberá nesta segunda-feira (18/1) às 16:30h, cuja reunião deverá contar com a presença do secretário de Administração Penitenciária do Pará (SEAP-PA), Jarbas Vasconcelos do Carmo, tal agenda só saiu fruto da manifestação dos policiais penais.

Foto: OAB/DivulgaçãoJarbas Vasconcelos do Carmo
Jarbas Vasconcelos do Carmo (SEAP-PA) que vem ignorando as reivindicações do SINPOLPEN - não se sabe até quando [?]

O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Pará (SINPOPEN-PA), o Policial Penal Demétrius Lemos, coordenou o movimento em razão do presidente Rosivan de Jesus Santos estar de plantão no dia do evento. Al JTNEWS, ele se limitou a dizer e que "a categoria está apenas reivindicando seus direitos, e cumprindo o que a Constituição Federal estabelece, que nenhum trablhador do Brasil pode laborar mais do que 44 horas por semana", enfatizou o dirigente sindical.

"É importantíssimo que toda categoria faça parte desse movimento, este é um momento importante para a nossa categoria (Polícia penal). É o momento que a gente não pode de forma alguma retroceder, é o momento que a gente faz um movimento baseado na Constituição Federal. Nós estamos apenas cumprindo aquilo que a Constituição Federal diz, o nosso direito de livre expressão, o nosso direito de se manisfetar, nós não estamos infringindo nada da lei", disse o policial penal.

Demétrius Lemos, é um dos policiais penais prejudicados. O polícial teve sua arma de fogo retirada por fazer críticas fundamentadas à Administração da Seap-PA, sem que houvesse nenhuma denúncia de irregularidades. Tal situação comprova amplamente o assédio moral contra os dirigentes do SINPOLPEN. Espera-se que o Tribunal de Justiça do possa cumprir a lei e reverter tal situação, pois o policial penal Demétrius Lemos é mais um dos policiais que está ameaçado de morte pelo "crime". 

O Sindicato dos Policiais Penais do Pará (SINPOPEN-PA) cobra enfaticamente das autoridades da Segurança Pública e do governador do Estado, Helder Barbalho (MDB), ações concretas para conter o aumento da criminalidade e da violência contra os profissionais da Segurança Pública.

Fonte: JTNEWS

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