AGU entrou com ação contra restrições nos estados, afirma Bolsonaro
O presidente destacou que a ação questiona especificamente três decretos estaduais, mas não informou quais estados são alvoO presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa quinta-feira (18/03), durante sua live semanal nas redes sociais, que a Advocacia Geral da União (AGU), com supervisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), ingressou com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as medidas de restrição à circulação de pessoas adotadas por governos estaduais e prefeituras para conter o avanço da pandemia.

O presidente destacou que a ação questiona especificamente três decretos estaduais, mas não informou quais eram as unidades da federação.
"Bem, entramos com uma ação hoje. Ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal exatamente buscando conter esses abusos. Entre eles, o mais importante, é que a nossa ação foi contra decreto de três governadores. Que, inclusive, no decreto, o cara bota ali toque de recolher. Isso é estado de defesa, estado de sítio que só uma pessoa pode decretar: eu. Mas, quando eu assino o decreto de defesa de sítio, ele vai para dentro do parlamento", afirmou.
Na opinião do presidente, não deve haver restrições à circulação nem ao funcionamento das atividades econômicas. Além da vacina, as medidas são recomendadas por autoridades sanitárias como uma das principais formas de se combater a disseminação do vírus e o consequente colapso nos sistemas de saúde.
"Isso é uma hipocrisia de governadores e prefeitos que fazem isso aí", disse o presidente. "Tem gente que quer ir visitar um parente que está passando mal de noite e é impedido, é multado. Isso é um abuso. Essas pessoas que baixam esses decretos são projetos de ditadores", acrescentou.
Em abril do ano passado, o STF decidiu que estados e municípios podem tomar as medidas que acharem necessárias para combater o novo coronavírus, como isolamento social, fechamento do comércio e outras restrições. Com a decisão, os governadores e prefeitos também passaram a definir os serviços essenciais que poderiam funcionar durante as diferentes fases da pandemia. Antes, somente um decreto do presidente poderia fazer a definição.
Além da ação no STF, o presidente informou que o governo vai apresentar um projeto de lei ao Congresso Nacional, com urgência constitucional, para definir o que é atividade essencial, de modo a limitar a autonomia de governadores e prefeitos para definir essa questão.
"Mandei um projeto para a Câmara definindo o que é atividade essencial. Atividade essencial é toda aquela que serve para o cidadão botar o pão na mesa. Então, basicamente, tudo passa a ser atividade essencial".
Fonte: JTNEWS com informações da Agência Brasil
Comentários
Últimas Notícias
-
Justiça TJ-PI determina indenização e devolução em dobro por descontos indevidos em benefício previdenciário
-
Segurança Pública Condenado a 8 anos de prisão por estuprar criança é preso em Buriti dos Lopes
-
Política Petrus Evelyn (PP) acusa Jeová Alencar de minar gestão de Silvio Mendes e critica "cegueira" do prefeito
-
Segurança Pública Homem é preso por tentar matar a própria mãe em Teresina
-
Política Contas da prefeita de Lagoinha do Piauí são reprovadas por graves falhas de gestão
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Política TCE-PI determina regularização da Guarda Municipal de Parnaíba após auditoria apontar falhas na gestão
-
Geral Coronel Carlos Augusto destina R$ 300 mil para evento de games enquanto penitenciárias enfrentam crises
-
Justiça Bradesco faz desconto sem liberar empréstimo e é condenado a indenizar cliente no Piauí
-
Política TCE-PI suspende contratos milionários da Prefeitura de Marcolândia por irregularidades em licitações
-
Geral Policial Penal Federal Eli Torres é eleita para o Prêmio Mulheres na Ciência da Câmara dos Deputados - 2025