Acusado de matar ex-mulher e vereador, usou arma da GCM para cometer o crime

A arma foi apreendida na casa da mãe do acusado, preso no bairro Parque Piauí, zona sul de Teresina.

A investigação preliminar da Polícia Civil do Piauí apontou que a arma utilizada por Francisco Fernando de Oliveira Castro para matar sua ex-companheira, Penélope Miranda, e o vereador de Parnaíba, Thiciano Ribeiro da Cruz (PL), na manhã dessa quarta-feira (27), no centro de Teresina, era da Guarda Civil Municipal de Parnaíba.

Foto: Divulgação / SSP-PIArma apreendida pelo delegado Charles Pessoa
Arma apreendida pelo delegado Charles Pessoa

Fernando Castro acabou sendo preso no bairro Parque Piauí, zona sul de Teresina, pouco mais de três horas após o crime, que ocorreu às 8h59 na Rua Dr. Area Leão.

Logo após o duplo assassinato, equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil passaram a refazer os últimos passos do acusado, que foi identificado por meio de câmeras de segurança, que flagraram o crime e a fuga de Fernando Castro.

Ao deixar a cena do crime, ele guardou a arma na cintura e retornou para o estacionamento localizado no cruzamento das ruas Arlindo Nogueira e Félix Pacheco, onde ele havia deixado um veículo modelo Toyota Etios, utilizado na fuga.

Foto: Reprodução / Redes SociaisFrancisco Fernando de Oliveira Castro
Francisco Fernando de Oliveira Castro

Após ser preso no bairro Parque Piauí, Francisco Fernando de Oliveira Castro foi questionado pelo delegado Charles Pessoa, sobre a localização da arma utilizada no crime e ele declinou que havia guardado da GCM de Parnaíba na casa da própria mãe.

Durante as buscas no imóvel da mãe de Fernando Castro, os delegados Charles Pessoa e Anchieta Nery localizaram a pistola, que foi apreendida e será anexada ao inquérito conduzido pela delegada Nathália Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Francisco Fernando de Oliveira Castro foi ouvido formalmente, na tarde dessa quarta-feira (27), e na manhã desta quinta-feira (28), passará por audiência de custódia, onde deverá ter sua prisão convertida em preventiva pela Justiça.

A delegada Nathália Figueiredo acompanhou de perto todos os procedimentos, durante o atendimento de local de crime. O diretor do DHPP, delegado Barêtta, já realizou o despacho da ocorrência para o Núcleo de Feminicídio, que terá 10 dias para encerrar o caso e encaminhar o relatório de indiciamento ao Judiciário.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

Comentários