A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piaui (SSP-PI), divulgou no inicio da tarde, desta terça-feira (13), em entrevista coletiva na sede da SSP-PI, o nome dos oito policiais militares, presos na Operação Fraudulenti, acusados de fraude à certame de interesse público, furto e associação criminosa.
O nono preso, Antônio Yuri, é dono de uma gráfica e seria o responsável por vazar o gabarito da prova ,
Confira o nome dos presos:
1. Gitã Duarte Ferro (Preso em São Luís, Maranhão)
2. Antônio Francisco Mendes da Silva
3. Fernando Coutinho dos Santos
4. Danilo Barros e Silva
5. Braulio Siqueira Candido de Sousa (Simões| Piauí)
6. Gezza Duarte Ferro
7. Geová Gomes da Silva
8. Francisco de Assis Gonçalves da Silva (Simões/Piauí)
9. Antônio Yuri Rodrigues da Cruz Neto (funcionário de uma gráfica no Piauí)
O Secretário de segurança do Piaui, Fábio Abreu, informou que as investigações iniciaram após denúncia de familiares de agumas pessoas que prestaram o corcurso público em 2014 e a demora da elucidação desse caso se deu por que houve uma minuciosa apuração de todo o esquema.
"Chegamos a um núcleo de pessoas e inclusive a um funcionário de uma empresa terceirizada que teve acesso a essa prova. Ele argumenta que vazou a prova a uma pessoa necessitada que tinha o sonho de ser policial e que consequentemente ele se sensibilizou e passou a prova", confirmou.
De acordo com a delegada Tatiana Fregueiro, a investigação iniciou após a confissão de alguns presos em operações anteriores.
“Essa investigação teve inicio em 2015 quando após o concurso, um funcionário de uma gráfica acabou confessando que pegou a prova e repassou para outros candidatos. E o que chamou atenção é que além de dois serem irmãos os demais são amigos bem próximos, são vizinhos, do bairro Renascença, região do grande dirceu e, todos fizeram a mesma quantidade de pontos na prova, 69 pontos. A gente está no curso das investigações, hoje foram cumpridas nove prisões temporárias com mandados de busca e apreensão”, afirmou.
Segundo ela, o líder do grupo é o Gitã Duarte Ferro, que foi preso em São Luís, no Maranhão. “Tudo surgiu do furto da prova, existem provas do vazamento, não existe prova do comércio do gabarito, e que passou a prova por amizade e não foi cobrado nenhum valor. Há indícios de que outros militares tenham entrado no concurso através do mesmo esquema criminoso”, disse ela.
O secretário Fábio Abreu, disse que a partir de agora haverá a conclusão do inquérito após todos serem ouvidos novamente e, haverá duas frentes nessa etapa final: uma pela polícia civil que irá encaminhar esse inquérito para a justiça e pela polícia militar que irá abrir conselho de disciplina para procedimento de exclusão dos militares presos.