Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do estudante Alex Mariano Nascimento Moura, de 16 anos, foi preso nesta segunda-feira (25) pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Vila Mandacaru, zona leste de Teresina. O acusado foi identificado como Ítalo de Souza Brito, de 18 anos, conhecido como “Balinha”. O crime ocorreu dia 14 de agosto, dentro do Centro Educacional de Educação Profissional (CEEP) Residencial Esplanada, no Loteamento Sete Estrelas, zona sul de Teresina.
A prisão foi realizada por equipes coordenadas pelo delegado Danúbio Dias. Segundo as investigações, Ítalo de Souza Brito estava ameaçando a diretora da escola e tem papel central no esclarecimento do homicídio, que está sendo apurado como resultado de um confronto entre grupos rivais que atuam na região onde a vítima estudava.
Antes da captura, a imagem do suspeito havia sido divulgada pelas autoridades para auxiliar na localização. A estratégia buscava mobilizar a população e acelerar as buscas, iniciadas logo após o assassinato. Como resultado das investigações, dois adolescentes e dois adultos, cujos nomes não foram revelados, já haviam sido apreendidos e presos em uma operação conduzida pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), realizada cerca de 24 horas depois do crime.
Entenda o caso
Um estudante identificado como Alex Mariano Nascimento Moura, 16 anos, foi assassinado a tiros dentro de uma escola pública na zona sul de Teresina, na manhã desta quinta-feira (14). O crime ocorreu no Centro Educacional de Educação Profissional – CEEP Residencial Esplanada, localizado no bairro Esplanada.
Segundo informações do 2º tenente Giovanny Dias, do 17º Batalhão da Polícia Militar, um criminoso pulou o muro da escola por volta das 11h30 e matou o adolescente em um beco. Alguns alunos presenciaram o crime. “As informações preliminares são de que o indivíduo pulou o muro da escola e executou o aluno num beco entre o muro e uma sala, onde não dá para ver exatamente nas câmeras o momento da execução. Ele foi levado para lá por algum motivo e foi executado lá. Muitos alunos viram, então tem muitas testemunhas, pelo menos uns oito alunos”, informou o policial.
Não tinha passagem pela polícia
A mãe de Alex Mariano, que se dirigiu ao local, negou que o filho tivesse envolvimento com o mundo do crime. “A mãe dele disse que ele não tinha envolvimento com nenhum tipo de facção, nada do tipo”, afirmou o tenente.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1