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Delegada é flagrada rasgando cartaz do Sindicato e caso deve chegar ao Ministério Público

O sindicato classificou o episódio como uma agressão direta aos direitos dos trabalhadores e um ataque simbólico contra toda a categoria.

Foto: Reprodução
Delegada Robiane Nunes

O Sindicato dos Policiais Civis estava em Picos lançando a campanha estadual de combate ao assédio moral, visitando todas as unidades da cidade, quando um episódio inesperado ganhou destaque: um dos cartazes da campanha foi rasgado e jogado no lixo, justamente no dia de lançamento da ação.

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Isaac Vilarinho, presidente do Sinpolpi - Sindicato dos Policiais civis de Carreira do Estado do Piauí.

A mobilização começou na Central de Flagrantes de Picos e seguiu pelas unidades que hoje funcionam no shopping da cidade. No fim da agenda, os representantes do sindicato foram até a Delegacia de Combate às Facções, Homicídios e Tráfico (DFHT) onde conversavam com os oficiais de polícia da unidade. Foi nesse momento que, segundo o sindicato, a delegada Robiane Nunes se dirigiu até o local onde o cartaz estava fixado, arrancou o material, rasgou, amassou e jogou no lixeiro.

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Delegada Robiane Nunes

O barulho do papel sendo rasgado chamou a atenção de um policial, que alertou os demais. Ao procurarem o cartaz, encontraram o material destruído dentro da lixeira. Minutos depois, a equipe teve acesso às imagens de segurança que, segundo eles, comprovam que o ato foi praticado pela própria delegada.

O sindicato classificou o episódio como uma agressão direta aos direitos dos trabalhadores e um ataque simbólico contra toda a categoria.

“Logo no dia da campanha contra o assédio moral na Polícia Civil do Estado do Piauí, lamentavelmente sofremos uma agressão contra os nossos direitos. A delegada Maria Robian rasgou o nosso cartaz dentro da DFHT. Não podemos aceitar mais um ato tirânico de nenhum gestor.”

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Policiais civis em Picos na sede da DFHT

A diretoria reforçou que o Sindicato dos Policiais Civis é formado por profissionais que enfrentam riscos diariamente e que não aceitarão atitudes que consideram arbitrárias ou autoritárias dentro da instituição.

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Cartaz da campanha

Diante da gravidade do fato, a entidade anunciou que irá formalizar denúncias junto à Corregedoria da Polícia Civil, ao Ministério Público Estadual, ao Ministério Público do Trabalho e ao Ministério dos Direitos Humanos.

“Nós não podemos aceitar que nenhum gestor se ache superior, se ache o Estado. Vamos procurar todos os órgãos responsáveis. Respeito a quem nos protege é o mínimo.”

Fonte: JTNEWS

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