O jornalista Silas Freire se pronunciou nessa terça-feira (14) após o seu filho, Stanley Freire, ter sido alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Civil do Piauí durante a operação Interpostos, deflagrada pelo Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR). Silas classificou a ação policial como uma tentativa de retaliação política e afirmou que confia na inocência do filho. As diligências ocorreram na residência de Stanley e em uma empresa de logística da qual ele atua.
Silas Freire declarou que a justificativa apresentada para a operação foi uma movimentação financeira apontada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e disse que a ação ocorreu simultaneamente a outra operação relacionada a uma sobrinha do ex-prefeito Dr. Pessoa, o que, segundo ele, teria como objetivo gerar confusão na opinião pública e criar uma falsa associação entre os casos. O jornalista destacou que todo o material solicitado foi entregue e que a operação resultou apenas na apreensão de e telefones celulares, sem provas ou indícios apresentados contra o filho.
“Hoje, a Polícia Civil realizou uma operação de busca e apreensão na sua empresa de Logística, onde o meu filho Stanley Freire é o executivo, e também na casa dele e de seus servidores. A justificativa seria uma movimentação financeira apontada pelo COAF. Mas é preciso deixar claro: essa operação não tem qualquer relação com a Prefeitura de Teresina nem com o ex-prefeito Dr. Pessoa. Fizeram isso no mesmo dia de outra operação, na mesma hora envolvendo uma sobrinha do prefeito, apenas para confundir a opinião pública e criar uma falsa associação. Mesmo tendo prestado depoimentos e colocado toda a empresa à disposição, a operação não resultou em absolutamente nada além da apreensão de aparelhos telefônicos. Nenhuma prova, nenhum indício, nada”, disse Silas.
Silas também afirmou que Stanley Freire responde por seus próprios atos e que não há qualquer envolvimento seu com as investigações e destacou confiar nas explicações do filho, pontuando que não se intimidará com ações que, segundo ele, têm caráter político.
“Tudo indica uma retaliação política uma tentativa clara de calar um jornalista incômodo. Quero deixar bem claro: cada adulto da minha família responde pelos seus próprios atos. Stanley Freire tem CPF próprio, é responsável pela sua vida e pelos atos da empresa que dirige. Eu respondo pelos meus atos, e minha conduta já foi vasculhada de ponta a ponta e nada encontraram, porque não há o que encontrar. Confio plenamente em Stanley Freire, confio em suas explicações e na sua inocência. Mas, acima de tudo, reafirmo: não vão me intimidar. Podem usar toda a estrutura do Estado, podem tentar me calar com perseguições e operações, mas eu não recuo”, declarou o jornalista.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1