Saúde

Sesipe faz desinfecção em viaturas e prédios da segurança pública

O trabalho de assepsia é uma das medidas implementadas pela Secretaria de Segurança Pública para combater a pandemia do Novo Coronavírus em sua estrutura

Foto: Acácio Pinheiro
Além do trabalho de desinfecção, o Complexo Penitenciário da Papuda também já está sendo equipado

Foi implementado recentemente pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe) o importante trabalho de desinfecção de viaturas e infraestrutura da segurança pública do DF. 

 

Foto: Acácio Pinheiro
A assepsia é feita semanalmente por uma equipe própria

A assepsia é feita semanalmente por uma equipe própria, formada por detentos do regime aberto e supervisionada pela Gerência de Obras e Reparos (Geor) do órgão.

Os equipamentos utilizados no trabalho são velhos conhecidos no combate à dengue, um pulverizador e um atomizador costal, que são munidos  de hipoclorito de sódio, álcool 70% vaporizado e desinfetante seco à base de amônia.

Os produtos são aplicados nas viaturas e no interior das nove dependências da Sesipe, em um rodízio feito semanalmente, e os detentos que o executam recebem equipamentos de proteção individual (EPI) adequados.

O trabalho tem parceria com a Vigilância Sanitária e o Exército Brasileiro, que instruíram e treinaram as equipes de desinfecção da Sesipe.

As ações fora das unidades prisionais utilizam uma equipe composta por quatro reeducandos do regime aberto e são feitas tanto na Sesipe quanto em outros órgãos vinculados à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), como o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB).

Dentro dos presídios, a mão de obra utilizada no trabalho de desinfecção é formada por internos classificados para o serviço, sem saída externa.

“Não é possível levar reeducandos de uma unidade para outra. Desta forma, em alguns presídios utilizamos a mão de obra de internos que já desenvolviam alguma atividade laboral”, explica o gerente da Geor, Willian Pereira.

Para o subsecretário do Sistema Penitenciário do DF, delegado Adval Cardoso de Matos, o trabalho de assepsia realizado pela Sesipe é fundamental para a segurança de detentos e servidores.

“Temos uma alta rotatividade tanto nas unidades prisionais quanto nas dependências da Sesipe e de outros prédios da SSP-DF, ocasionalmente de pessoas positivadas para Covid. Este trabalho reforça a necessidade da desinfecção constante de toda essa infraestrutura, e podermos utilizar uma equipe própria é importante por não dependermos mais de forças exteriores para realizar esta tarefa”, avaliou.

Além do trabalho de desinfecção, o Complexo Penitenciário da Papuda também já está sendo equipado e servirá como uma importante estrutura da Sesipe no reforço às medidas de segurança para conter a disseminação do Novo Coronavírus.

Entre as ações implementadas pelo GDF no local estão a construção de um hospital de campanha, que ficará como legado para o sistema prisional, e a utilização dos dois novos blocos dos Centros de Detenção Provisória (CDP) para tratamento e quarentena de presos.

Foto: Acácio Pinheiro
Além do trabalho de desinfecção, o Complexo Penitenciário da Papuda também já está sendo equipado

“O hospital vai ser um grande legado. São 900 metros quadrados de área construída que vão contar com salas de atendimento, segurança e monitoramento, além de realização inclusive de pequenas cirurgias. Isso vai gerar uma redução de gastos e de riscos, pois os presos que precisarem de assistência médica não vão mais precisar ser transportados para os hospitais do DF e as equipes que faziam as escoltas ficarão nos presídios”, ressalta o subsecretário.

Segundo o último balanço divulgado pela SSP-DF, 92 policiais penais e 238 detentos do sistema prisional seguem com resultado de teste positivo para COVID-19, enquanto o número de recuperados está em 39 e 67, respectivamente.

Fonte: Agência Brasília

Última Notícias